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1,5 mil professores participam do primeiro ato de greve em Maracanaú

“Nós lutaremos até que a nossa pauta seja atendida”, avisou a presidente da Confetam, Vilani Oliveira.

Publicado: 25 Fevereiro, 2016 - 09h57

Escrito por: Fetamce

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Servidores protestaram em frente à Câmara Municipal e agendaram audiência pública

1,5 mil professores ocuparam a Câmara Municipal de Maracanaú no primeiro dia de greve geral da categoria. Os educadores, liderados pelo Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema), pararam as atividades depois de a prefeitura negar o reajuste de 11,36%, percentual defendido pelo Ministério da Educação (MEC).

Além do aumento na remuneração, os servidores reivindicam reajuste do vale alimentação, perdas salariais acumuladas de outros anos e implantação dos novos Plano de Carreiras e Estatuto do Magistério.

Audiência pública é na próxima terça-feira

Os professores buscaram apoio dos vereadores presentes no prédio do Legislativo, mas, embora dois tenham falado durante o ato, nenhum se comprometeu com as demandas dos servidores. Dos 21 parlamentares da casa, só dez estavam presentes, sendo que seis estavam em viagem oficial.

Mas a pressão do grupo manifestante surtiu efeito e a Câmara irá receber em audiência pública os profissionais. O encontro está marcado para o dia 1º de março, próxima terça-feira, às 9 horas.

Manifestantes criticam prefeito Firmo Camurça

Durante a manifestação, os professores criticaram a última proposta do prefeito Firmo Camurça, que ofereceu 4% de reajuste salarial para janeiro e mais 4% em julho. “Nós lutaremos até que a nossa pauta seja atendida e não recuaremos diante de propostas aquém dos nossos anseios”, disse Vilani Oliveira, diretora do Suprema e presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT).

Ao final do ato, os educadores saíram em carreata, que percorreu a região central da cidade.