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Após assembleia entre alunos e educadores, escola decide paralisar e apoiar ato contra terceirização

Estudantes e educadores estarão na manifestação do próximo dia 15, no Largo da Batata

Publicado: 14 Abril, 2015 - 00h00

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Entre os milhares de brasileiros que aderiram à paralisação nacional contra o PL 4330, na próxima quarta-feira (15), às 17h, no Largo da Batata, estará um grupo da Escola Politeia, que decidiu comparecer ao ato depois de uma assembleia geral entre alunos, educadores e funcionários.
A escola, localizada no bairro da Água Branca, zona oeste de São Paulo, propõe um modelo de educação de resistência, que emancipa o aluno e permite que ele participe de uma construção coletiva da Politeia.
Com 13 educadores e 30 alunos, a comunidade da Politeia toma todas as decisões em assembleias. A última delas, proposta pelos educadores, foi para decide que forma a escola se comportaria em relação à aprovação do PL 4330, que amplia a terceirização no país.
“Os educadores são ligados aos movimentos sociais, então estamos sempre debatendo temas que atingem a população e passando isso para os alunos. Dessa forma, decidimos debater a terceirização na escola e foi aprovada a paralisação e a ida ao protesto”, afirma o coletivo de educadores.
A iniciativa não é uma novidade para os alunos, que são provocados constantemente pelos educadores. “A ideia é que eles tenham autonomia e possam desenvolver o senso crítico. Assim, quem gere a escola é a assembleia. É comum que a gente saia para outros lugares, quando o fazemos é de transporte público”, afirmam os educadores.
O “Dia Nacional de Paralisação contra PL 4330” foi convocado pelos sindicatos filiados a CUT, CTB, NCST, Intersindical e Conlutas. Movimentos sociais também aderiram à manifestação, como MTST, MST, CMP e UNE.