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Depois de um ano e meio de tentativas, auxiliares da Educação de Anastácio arrancam audiência com prefeito

Após protesto na frente da prefeitura, prefeito Nildo Alves de Albresque prometeu receber as servidoras no próximo dia 10.

Escrito por: O Pantaneiro • Publicado em: 04/10/2018 - 15:05 • Última modificação: 04/10/2018 - 16:11 Escrito por: O Pantaneiro Publicado em: 04/10/2018 - 15:05 Última modificação: 04/10/2018 - 16:11

. Manifestantes ocuparam a frente da prefeitura na manhã desta segunda-feira (1º)

Protesto pacífico em frente à Prefeitura Municipal de Anastácio (MS), na manhã desta segunda (1º), reuniu servidoras do administrativo da Educação que reivindicam melhorias no Plano de Cargos e Carreira e no piso salarial. Representantes de várias instituições participaram da manifestação em apoio ao movimento.

“Estamos reivindicando a valorização dos profissionais em Educação do município. O piso hoje em Anastácio é baixíssimo, há anos sem recomposição salarial. Estamos aqui porque as trabalhadoras tentam falar com o prefeito Nildo Alves de Albres, junto com o sindicato, e não conseguiram”, explica Dilma Gomes, dirigente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) e da Federação dos Trabalhadores Públicos de Mato Grosso do Sul (Fetam/MS).

Trabalho igual, salários diferentes

“A reivindicação é porque também nós temos as auxiliares de maternal, efetivas dentro de uma sala, onde ajudam os professores com os alunos. A Prefeitura também está contratando pessoas com salários diferentes, melhores, ou seja, o salário de contratado está maior do que o do efetivo", denuncia Dilma Gomes.

A dirigente afirma que a intenção do movimento é que as administrativas possam sair da invisibilidade, já que conversando não teve efeito. “O prefeito precisa enxergar a nossa reivindicação”, exige.

Para Geovânia, auxiliar materno infantil, todas as auxiliares estão muito entristecidas com essa situação. “Tentamos falar com o prefeito há 1 ano e meio. Temos documentos protocolados dessas tentativas, mas infelizmente não tivemos retorno. A Prefeitura quer mostrar para a sociedade que nada disso está acontecendo, mas nós sabemos que não é isso que acontece, só a gente entende as dificuldades do dia a dia em sala de aula. Não temos reconhecimento, valorização. As auxiliares (do município vizinho) de Aquidauana, por exemplo, têm salário muito maior do que o nosso. É um descaso dessa gestão com a nossa categoria”, desabafou.

Vitória da mobilização

A pressão funcionou. Ainda pela manhã, o vereador Eduardo chamou a comissão dos trabalhadores para informar a abertura de canal de diálogo com o prefeito e o agendamento de reunião, às 11h30 do dia 10, com o chefe do Executivo Municipal. 

Nesta terça (2), foi apresentada a pauta de reivindicações à Câmara Municipal para que os vereadores se juntem à luta dos servidores e das servidoras municipais pela valorização dos trabalhadores administrativos da Educação de Anastácio.

Os servidores estão construindo coletivamente um projeto do Plano de Cargos e Carreiras do efetivo administrativo do município de Anastácio, a ser apresentado ao prefeito Nildo Alves de Albresque.

*Com informações de Ivynara Dias e edição de Déborah Lima.

 

Título: Depois de um ano e meio de tentativas, auxiliares da Educação de Anastácio arrancam audiência com prefeito, Conteúdo: Protesto pacífico em frente à Prefeitura Municipal de Anastácio (MS), na manhã desta segunda (1º), reuniu servidoras do administrativo da Educação que reivindicam melhorias no Plano de Cargos e Carreira e no piso salarial. Representantes de várias instituições participaram da manifestação em apoio ao movimento. “Estamos reivindicando a valorização dos profissionais em Educação do município. O piso hoje em Anastácio é baixíssimo, há anos sem recomposição salarial. Estamos aqui porque as trabalhadoras tentam falar com o prefeito Nildo Alves de Albres, junto com o sindicato, e não conseguiram”, explica Dilma Gomes, dirigente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) e da Federação dos Trabalhadores Públicos de Mato Grosso do Sul (Fetam/MS). Trabalho igual, salários diferentes “A reivindicação é porque também nós temos as auxiliares de maternal, efetivas dentro de uma sala, onde ajudam os professores com os alunos. A Prefeitura também está contratando pessoas com salários diferentes, melhores, ou seja, o salário de contratado está maior do que o do efetivo, denuncia Dilma Gomes. A dirigente afirma que a intenção do movimento é que as administrativas possam sair da invisibilidade, já que conversando não teve efeito. “O prefeito precisa enxergar a nossa reivindicação”, exige. Para Geovânia, auxiliar materno infantil, todas as auxiliares estão muito entristecidas com essa situação. “Tentamos falar com o prefeito há 1 ano e meio. Temos documentos protocolados dessas tentativas, mas infelizmente não tivemos retorno. A Prefeitura quer mostrar para a sociedade que nada disso está acontecendo, mas nós sabemos que não é isso que acontece, só a gente entende as dificuldades do dia a dia em sala de aula. Não temos reconhecimento, valorização. As auxiliares (do município vizinho) de Aquidauana, por exemplo, têm salário muito maior do que o nosso. É um descaso dessa gestão com a nossa categoria”, desabafou. Vitória da mobilização A pressão funcionou. Ainda pela manhã, o vereador Eduardo chamou a comissão dos trabalhadores para informar a abertura de canal de diálogo com o prefeito e o agendamento de reunião, às 11h30 do dia 10, com o chefe do Executivo Municipal.  Nesta terça (2), foi apresentada a pauta de reivindicações à Câmara Municipal para que os vereadores se juntem à luta dos servidores e das servidoras municipais pela valorização dos trabalhadores administrativos da Educação de Anastácio. Os servidores estão construindo coletivamente um projeto do Plano de Cargos e Carreiras do efetivo administrativo do município de Anastácio, a ser apresentado ao prefeito Nildo Alves de Albresque. *Com informações de Ivynara Dias e edição de Déborah Lima.  



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