Escrito por: Confetam

Campanha cobra ratificação da Convenção do combate ao assédio e à violência no trabalho

Os sindicatos em todo o mundo estão exigindo a ratificação de padrões internacionais vinculativos para impedir a violência e o assédio no mundo do trabalho, incluindo o assédio baseado no gênero

ISP

Com 439 votos a favor, 7 contra e 30 abstenções, a Conferência Internacional do Trabalho (ILC) adotou, em 21 de junho de 2019 , a Convenção 190 e a Recomendação 206 sobre Violência e Assédio no Mundo do Trabalho.

O sucesso dessa iniciativa na luta para eliminar a violência de gênero no trabalho deve-se a vários anos de trabalho árduo de mulheres sindicalistas, começando na OIT em 2015 e agora recompensado por um novo instrumento internacional que lida com a violência e o assédio no país. uma maneira abrangente que inclua todos no mundo do trabalho.

A Internacional de Serviços Públicos (IS) está pedindo aos Estados membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que ratifiquem com urgência e ponham em vigor nova legislação global para acabar com a violência e o assédio no trabalho.

Os pontos principais:

Trabalhadores do setor público

Embora exista um reconhecimento universal de que as normas internacionais de trabalho se aplicam a todos os trabalhadores, a ISP está comemorando a inclusão explícita do setor público na proteção oferecida por esta Convenção e Recomendação e a inclusão de trabalhadores e empregadores do setor público nos mecanismos de implementação. “Lutamos para conseguir isso há muito tempo e o fato de este instrumento, embora não especificamente sobre os trabalhadores do setor público, incluí-los representa um marco em nossa luta”, reforça a entidade.

Outros aspectos da importância deste instrumento para a conquista de direitos fundamentais:

Reconhecimento de que a organização do processo produtivo e das condições de trabalho constituem fatores de risco para a violência e precisam ser levados em consideração na formulação de medidas de prevenção.