Escrito por: Thiago Marinho

CE: professores de cinco cidades estão em greve pelo reajuste do piso

No Ceará, os professores das redes municipais de Barbalha, Beberibe, Crateús, Independência e Morada Nova decidiram entrar em greve geral.

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A pauta número um dos protestos é o reajuste de 33,24% para o magistério.

No Ceará, os professores das redes municipais de Barbalha, Beberibe, Crateús, Independência e Morada Nova decidiram entrar em greve geral. A pauta número um dos protestos é o reajuste de 33,24% para o magistério, negado pelos gestores das cidades.

A paralisação dos educadores ocorre, relatam os sindicatos municipais, após serem frustradas as tentativas de negociação com as administrações locais. Ao mesmo tempo, as representações classistas denunciam que os prefeitos e prefeitas das localidades, ao aplicarem reajustes inferiores ao índice nacional, passam a violar a Lei Federal Nº 11.738/2008, do Piso do Magistério, considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro de 2021.

Os sindicatos também defendem que o aumento anual dos professores, que usa como referência o índice de crescimento do custo aluno (33,24% em 2022), deve ser linear, ou seja, com repercussão em toda a carreira do magistério municipal e aplicado em 1º de janeiro.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) e demais entidades filiadas apoiam integralmente as greves dos educadores municipais do Ceará. “Apoiamos todas as greves que lutam pelo reajuste justo do piso do magistério em 33,24%. Os prefeitos não estão oferecendo a população em geral as informações corretas e totais. A Confetam segue atenta e vigilante para que todos os prefeitos cumpram a lei e que eles possam sair do discurso de valorização da educação para a prática verdadeiramente”, ressaltou Jucelia Vargas, presidenta da Confetam/CUT.

 

Com informações da Fetamce.