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Centrais sindicais se unem numa campanha nacional em defesa da aposentadoria

CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, CSB, Intersindical e Conlutas se articulam para reagir em bloco à reforma da Previdência de Temer e Bolsonaro.

Escrito por: Portal CTB • Publicado em: 08/11/2018 - 15:42 • Última modificação: 08/11/2018 - 16:40 Escrito por: Portal CTB Publicado em: 08/11/2018 - 15:42 Última modificação: 08/11/2018 - 16:40

Val Gomes Nesta terça (6), sindicalistas se reuniram no Dieese para discutir campanha pela Previdência

Em sucessivas reuniões, as centras sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSB, Intersindical, Conlutas) estão organizando uma ampla ofensiva contra a aprovação da reforma da Previdência pelo governo federal. 

Ainda sem data para voltar a ser analisada no Congresso, a Proposta de Emenda Constitucional - PEC 287/2016 - é vista como uma prioridade neste final do governo Temer, e defendida como um primeiro passo na reforma previdenciária pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, e seu assessor econômico e futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes.

Ambos já afirmaram que "se pelo menos a idade mínima passar, já é um grande avanço". Por idade mínima, entenda-se aumentar o período de contribuição obrigatória das mulheres de 60 para 62 anos, que é o que prevê a proposta que já está no Congresso. 

Guedes já afirmou também que sua proposta para o setor é a capitalização previdenciária. Ou seja, cada trabalhador recolhe uma porcentagem de seus salários e deposita em um fundo particular que será gerido pelo mercado financeiro. Este modelo isenta os empregadores de contribuírem com a conta da previdência pública.

“Estamos diante de uma proposta ainda pior que a de Temer. Não só acaba com a aposentadoria, tornando-a um serviço que será gerido pelos bancos, o que eles estão chamado de modelo de capitalização. Ou seja, mais um vez querem que a classe trabalhadora pague a conta. Não iremos aceitar”, alertou Wagner Gomes, secretário geral da CTB.

Lançamento da Campanha em Defesa da Previdência

Para enfrentar este novo cenário que se apresenta, as centrais reafirmaram unidade e realizam na próxima segunda-feira (12), na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), uma plenária de lançamento da Campanha Nacional Permanente em Defesa da Previdência.

No evento, haverá a participação de uma estudiosa chilena que falará sobre a realidade no Chile, quatro décadas após a implantação do sistema de capitalização na Previdência e será lançado um documento unitário elaborado pelas centrais. 

Confira a nota unitária lançada pelas centrais:

Reunidas na sede do DIEESE, em São Paulo, as centrais sindicais CSB, CSP/Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central decidiram:

– Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social, divulgada recentemente pelos meios de comunicação;

– Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria;

– Realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos;

– Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos

Título: Centrais sindicais se unem numa campanha nacional em defesa da aposentadoria, Conteúdo: Em sucessivas reuniões, as centras sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSB, Intersindical, Conlutas) estão organizando uma ampla ofensiva contra a aprovação da reforma da Previdência pelo governo federal.  Ainda sem data para voltar a ser analisada no Congresso, a Proposta de Emenda Constitucional - PEC 287/2016 - é vista como uma prioridade neste final do governo Temer, e defendida como um primeiro passo na reforma previdenciária pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, e seu assessor econômico e futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Ambos já afirmaram que se pelo menos a idade mínima passar, já é um grande avanço. Por idade mínima, entenda-se aumentar o período de contribuição obrigatória das mulheres de 60 para 62 anos, que é o que prevê a proposta que já está no Congresso.  Guedes já afirmou também que sua proposta para o setor é a capitalização previdenciária. Ou seja, cada trabalhador recolhe uma porcentagem de seus salários e deposita em um fundo particular que será gerido pelo mercado financeiro. Este modelo isenta os empregadores de contribuírem com a conta da previdência pública. “Estamos diante de uma proposta ainda pior que a de Temer. Não só acaba com a aposentadoria, tornando-a um serviço que será gerido pelos bancos, o que eles estão chamado de modelo de capitalização. Ou seja, mais um vez querem que a classe trabalhadora pague a conta. Não iremos aceitar”, alertou Wagner Gomes, secretário geral da CTB. Lançamento da Campanha em Defesa da Previdência Para enfrentar este novo cenário que se apresenta, as centrais reafirmaram unidade e realizam na próxima segunda-feira (12), na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), uma plenária de lançamento da Campanha Nacional Permanente em Defesa da Previdência. No evento, haverá a participação de uma estudiosa chilena que falará sobre a realidade no Chile, quatro décadas após a implantação do sistema de capitalização na Previdência e será lançado um documento unitário elaborado pelas centrais.  Confira a nota unitária lançada pelas centrais: Reunidas na sede do DIEESE, em São Paulo, as centrais sindicais CSB, CSP/Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central decidiram: – Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social, divulgada recentemente pelos meios de comunicação; – Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria; – Realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos; – Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos



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