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CNI/Ibope: Haddad vence Bolsonaro no 2º turno por 42% a 38%

Diferença entre o candidato do PSL e o do PT é de apenas seis pontos.

Publicado: 27 Setembro, 2018 - 13h56

Escrito por: Redação CUT

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O Ibope divulgou, nesta quarta-feira (26), pesquisa de intenção de voto para Presidência da República mostrando que o candidato do PT, Fernando Haddad, está a seis pontos do candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Mas, em simulações de segundo turno, Haddad já aparece na liderança, vencendo o capitão reformado por 42% a 38%.

De acordo com a pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Haddad oscilou de 22% para 21% das intenções de votos e Bolsonaro de 28% a 27%. Em seguida vêm Ciro Gomes (PDT), com 12%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 8%, e Marina Silva (Rede), com 6%.

Confira os números:

Jair Bolsonaro (PSL): 27%
Fernando Haddad (PT): 21%
Ciro Gomes (PDT): 12%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Marina Silva (Rede): 6%
João Amoêdo (Novo): 3%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Cabo Daciolo (Patriota): 0%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 11%
Não sabe/não respondeu: 7%

Simulações de segundo turno

Nos cenários simulados para o segundo turno, Bolsonaro perde para Haddad, Ciro e Alckmin. Venceria apenas Marina por pequena margem de votos.
Segundo o Ibope, se as eleições forem para o segundo turno, Haddad teria 42% dos votos e Bolsonaro com 38%; Alckmin (40%), o ex-capitão teria 36%; se fosse conta Ciro (44% a 35%). Contra Marina (40% a 38%), está tecnicamente empatado.

Rejeição

Bolsonaro aparece como o candidato com maior índice de rejeição, com 44% dos eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Haddad e Marina empatam na segunda colocação, com 27%.

Os eleitores do candidato do PSL são os que apresentam maior grau de convicção, dado que 55% deles responderam que a decisão de votar nele é definitiva. No caso de Haddad, 49% disseram que não trocarão a escolha de candidato.

O levantamento CNI/Ibope também perguntou sobre o voto útil. Entre os eleitores, 28% afirmaram que a probabilidade de deixar de votar no candidato de sua preferência para evitar que outro que ele não gosta vença a eleição é alta ou muito alta.

A pesquisa ouviu 2.000 eleitores entre os dias 22 e 24 de setembro em 126 cidades brasileiras.

Voto Útil?

Segundo a pesquisa, 28% avaliam como alta ou muito alta a probabilidade de mudar de voto até 7 de outubro para que um candidato de quem não gostem não vença a corrida pelo Palácio do Planalto. Para 48%, as chances de mudança são baixas ou muito baixas.

Quando perguntados se mudariam a escolha para votar no candidato com maior chance de ganhar, apenas 16% se disseram dispostas a trocar o voto.

Outro dado importante da pesquisa é que os eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) e de Ciro Gomes (PDT) são os mais propensos a mudar de voto para evitar que um candidato de que não gostem vença. Segundo a pesquisa, 36% dos eleitores do candidato tucano consideram alta ou muito alta a probabilidade de mudança por esse motivo, enquanto entre os pedetistas o percentual dos que podem desistir de Ciro é 35%.

Em relação aos eleitores de Fernando Haddad (PT), 31% declaram ser alta ou muito alta a chance de troca, parcela que cai para 28% entre os eleitores de Marina Silva (Rede) e para 22% entre os de Jair Bolsonaro (PSL).

Com apoio Rede Brasil Atual