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Confetam/CUT analisa conjuntura em reunião da executiva

Nesta quinta (02/06), deu início no auditório do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep-SP), a Reunião da Direção Nacional Ampliada da Confetam/CUT.

Publicado: 02 Junho, 2022 - 18h04

Escrito por: Thiago Marinho

Divulgação
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O evento contou com a abertura da presidenta da Confetam/CUT, Jucelia Vargas.

Nesta quinta (02/06), deu início no auditório do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep-SP), a Reunião da Direção Nacional Ampliada da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT).

O evento contou com a abertura da presidenta da Confetam/CUT, Jucelia Vargas e com as falas de Graça Costa, secretária licenciada de Organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vlamir Lima, secretário de Comunicação e Imprensa Adjunta da Confetam/CUT, Victor Pagane, supervisor do Dieese-SP, Ariovaldo de Camargo, secretário de Finanças da CUT Nacional, Antônio Megalle, representante da LBR Advogados e Francisco de Assis, presidente da Fetam/RN e diretor da Confetam/CUT.

“Analisar a conjuntura é fundamental para que possamos nos unir, nesse ano que será decisivo para a reconstrução do país. Precisamos construir novos desafios de mudança contra esse cenário de terra arrasada que o Brasil passa. É lamentável uma situação tão perversa e desumana que o Brasil vive e precisamos urgente virar esse jogo”, ressaltou Jucélia Vargas.

Graça Costa destacou todos os prognósticos informados pela dirigente bem antes do Governo Bolsonaro: “Quando eu falava, a uns anos atrás, que a situação estava ruim e podia piorar ninguém acreditava. Hoje estamos vivendo o pior governo de todos os tempos. Nós, os municipais, temos que nos unir mais ainda, para darmos força uns aos outros, pois a uberização já acontece no serviço público e precisamos combater esse tipo de ação de precarização da categoria”.

Segundo Victor Pagane, já está acontecendo uma quebradeira geral em um quadro muito preocupante que está prejudicando todas as categorias de trabalhadores. “É fundamental pensar e buscar preservação da saúde, do emprego e da renda dos trabalhadores”, declarou.

Para Ariovaldo de Camargo, a crise no país vem de um projeto de quase 10 anos atrás. “A crise econômica e política do Brasil não é de agora e deu início com os protestos pelos vinte centavos, que nunca foi o motivo real. Hoje o que vimos é um aprofundamento dessa crise sem precedentes. Acabar com o imposto sindical também fragilizou o processo de organização dos trabalhadores”.

O representante da LBS Advogados, Antônio Megalle, explanou sobre a Medida Provisória 1099/22.“Quero destacar na minha fala a medida provisória que foi aprovada para trabalhos voluntários no Brasil. Como esses trabalhos serão fiscalizados? Estamos vivendo um grande retrocesso em um pacote de precarização trabalhista sem nenhum respeito a CLT”, declarou.

Em sua fala, Vlamir Lima destacou o evento após o período pandêmico em uma organização concreta de luta. "Quero exaltar a felicidade desse retorno a nossa reunião da executiva. Com esses encontros reais, nossa luta ganha força para seguirmos na busca de melhorias para os servidores municipais”.

Para Francisco de Assis, as eleições de 2022 serão decisivas. “O debate se faz necessário e tem que acontecer onde o povo está. Não podemos nos fechar nos nossos grupos e sim abrirmos a discussão para a reconstrução do país”, finalizou.

Após a análise de conjuntura, as secretárias da Confetam/CUT, Maria Ozaneide e Luciana Melo, fizeram o lançamento da Campanha pela Ratificação da Convenção 190, que reconhece a violência e o assédio moral ou sexual no mundo do trabalho e violação aos Direitos Humanos.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou essa campanha, em formato global, contra a violência e assédio nos locais de trabalho. “A campanha tem como objetivo explicar em termos simples o que é a Convenção sobre Violência e Assédio, os temas que ela cobre e como lidar com a violência e o assédio no mundo do trabalho. Esses tipos de violências podem assumir várias formas e causar danos físicos, psicológicos, sexuais e econômicos”, ressaltou Luciana.