Escrito por: Confetam/CUT

Confetam/CUT repudia tentativa de prisão de Dilma e se solidariza com ex-presidenta

Para a entidade, pedido de prisão confirma perseguição do ministro Sérgio Moro contra aqueles que considera seus adversários políticos

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A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) repudia de forma veemente o pedido de prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Polícia Federal (PF), sob o comando do ministro da Injustiça e ex-juiz Sérgio Moro, responsável pela prisão arbitrária do ex-presidente Lula. Para a Confetam/CUT, Moro volta a abusar da autoridade de ministro com o objetivo de perseguir aqueles que considera seus adversários políticos. 

Feito na última terça-feira (05), o pedido foi negado pelo ministro do STF, Edson Fachin. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi contra a prisão por considerá-la desnecessária em função da falta de evidências. A ex-presidenta nem sequer é investigada na chamada "Operação Alaska", tampouco foi chamada a prestar esclarecimentos no processo.

A Confetam/CUT se solidariza integralmente com a companheira Dilma, intimada a depor sobre suposto esquema de propinas do grupo J & F, e denuncia a explícita manobra de Sérgio Moro para tentar encobrir as suspeitas de envolvimento do presidente fascista Jair Bolsonaro e de sua família com o assassinato da vereadora do PSOL, Marielle Franco.

Por fim, denunciamos e repudiamos, mais uma vez, o aprofundamento do Estado de Exceção - travestido de “democracia” -, implantado no Brasil desde a posse de Jair Bolsonaro e escancarado recentemente, sem nenhum pudor, pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, que defendeu um novo “AI-5”, caso a oposição ao governo de ultradireira “radicalize”.   

Fortaleza, 06 de novembro de 2019

Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal - Confetam/CUT