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Congresso derruba o veto ao adicional de insalubridade dos agentes de saúde

Somente o veto da insalubridade foi derrubado. Os demais, como prioridade no programa Minha Casa Minha Vida, aposentadoria especial e formação técnica custeada pela União foram mantidos

Escrito por: Carol Siqueira/Pierre Triboli/Agência Estado • Publicado em: 16/12/2016 - 15:30 • Última modificação: 21/12/2016 - 16:24 Escrito por: Carol Siqueira/Pierre Triboli/Agência Estado Publicado em: 16/12/2016 - 15:30 Última modificação: 21/12/2016 - 16:24

. Vetos que não foram derrubados restringem direitos dos agentes de saúde e endemias

O Congresso reverteu a decisão do Poder Executivo de barrar a concessão de adicional de insalubridade aos agentes comunitários de saúde. O presidente da República argumentou, no veto, que isso fere competência conferida ao Ministério do Trabalho para normatizar os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos e os meios de proteção. Esse dispositivo passará a fazer parte da Lei 13.301/16. Os demais vetos em análise foram mantidos.

A derrubada do veto foi possível graças a articulação da Liderança do PT na Câmara dos Deputados com a Liderança do Congresso para a derrubada de três dos nove vetos presidenciais. Em contrapartida, a oposição desistiu da obstrução e aceitou retirar os destaques da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na sessão desta quinta-feira (15), que aprovou a proposta orçamentária para o próximo ano. Dos vetos derrubados, o primeio foi o que restabelece a previsão de adicional de insalubridade para os agentes comunitários de saúde. 

Salário mínimo de R$ 945,80 ​

A proposta orçamentária de 2017 estabeleu em R$ 945,80 o novo valor do salário mínimo para o ano que vem. Já com o limite de gastos fixados pela inflação do ano anterior, conforme estabelecido na PEC 55, aprovada na última terça-feira (13), os gastos federais foram definidos em R$ 3,5 trilhões. 

Confira os vetos mantidos que prejudicam os agentes de saúde

- prioridade a agentes comunitários de saúde e combate a endemias no acesso ao programa Minha Casa, Minha Vida e custeio de cursos de transporte pelo Fundo Nacional de Saúde para esses profissionais; 

- rolagem das dívidas do Programa de Financiamento à Produção e Comercialização de Máquinas e Equipamentos (Finame Agrícola Especial) que beneficiariam empreendedores de cidades nas quais foi decretada calamidade pública;

- alteração da competências da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia; 

- criação de uma secretaria a mais na estrutura do Ministério da Educação;

- cargos criados no Instituto Nacional de Previdência Social (INSS);

- teto para reajuste de taxa de ocupação de imóveis da União e regras de terrenos de marinha;

- apoio financeiro aos municípios por cumprimento de metas de matrículas na educação infantil;

- lotação de pessoal de órgão de segurança pública para realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro;

- regras do Simples Nacional como transmissão de dados de cartão de crédito de empresários do Supersimples entre as Fazendas; 

- enquadramento das organizações da sociedade civil como microempresa e empresa de pequeno porte.

Título: Congresso derruba o veto ao adicional de insalubridade dos agentes de saúde, Conteúdo: O Congresso reverteu a decisão do Poder Executivo de barrar a concessão de adicional de insalubridade aos agentes comunitários de saúde. O presidente da República argumentou, no veto, que isso fere competência conferida ao Ministério do Trabalho para normatizar os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos e os meios de proteção. Esse dispositivo passará a fazer parte da Lei 13.301/16. Os demais vetos em análise foram mantidos. A derrubada do veto foi possível graças a articulação da Liderança do PT na Câmara dos Deputados com a Liderança do Congresso para a derrubada de três dos nove vetos presidenciais. Em contrapartida, a oposição desistiu da obstrução e aceitou retirar os destaques da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na sessão desta quinta-feira (15), que aprovou a proposta orçamentária para o próximo ano. Dos vetos derrubados, o primeio foi o que restabelece a previsão de adicional de insalubridade para os agentes comunitários de saúde.  Salário mínimo de R$ 945,80 ​ A proposta orçamentária de 2017 estabeleu em R$ 945,80 o novo valor do salário mínimo para o ano que vem. Já com o limite de gastos fixados pela inflação do ano anterior, conforme estabelecido na PEC 55, aprovada na última terça-feira (13), os gastos federais foram definidos em R$ 3,5 trilhões.  Confira os vetos mantidos que prejudicam os agentes de saúde - prioridade a agentes comunitários de saúde e combate a endemias no acesso ao programa Minha Casa, Minha Vida e custeio de cursos de transporte pelo Fundo Nacional de Saúde para esses profissionais;  - rolagem das dívidas do Programa de Financiamento à Produção e Comercialização de Máquinas e Equipamentos (Finame Agrícola Especial) que beneficiariam empreendedores de cidades nas quais foi decretada calamidade pública; - alteração da competências da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia;  - criação de uma secretaria a mais na estrutura do Ministério da Educação; - cargos criados no Instituto Nacional de Previdência Social (INSS); - teto para reajuste de taxa de ocupação de imóveis da União e regras de terrenos de marinha; - apoio financeiro aos municípios por cumprimento de metas de matrículas na educação infantil; - lotação de pessoal de órgão de segurança pública para realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro; - regras do Simples Nacional como transmissão de dados de cartão de crédito de empresários do Supersimples entre as Fazendas;  - enquadramento das organizações da sociedade civil como microempresa e empresa de pequeno porte.



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