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Curitiba: Servidores da FAS lutam para ampliar gratificação sem perdas nos valores

Ao invés de ampliar os recursos, direção da Fundação quer fatiar o bolo, diminuindo o valor previsto em lei

Publicado: 26 Março, 2014 - 00h00

Na semana passada houve reunião do coletivo ampliado da Fundação de Ação Social (FAS) devido à preocupação do segmento com o risco de perder a gratificação individual de 30%, o que representa cerca de R$ 630. A Fundação quer divio total da gratificação para todos os servidores de Creas e Cras, o que reduz o valor individual do recebimento para R$ 175.
“Essa gratificação será dividida entre todos os funcionários, será diluída. Querem resolver tirando a nossa e dividindo entre todos os funcionários, ao invés de aumentar os investimentos e fazer uma proposta escalonada para as diferentes funções”, protesta Ilma Alves Bonfim, integrante do Coletivo da FAS do Sismuc.
Ilma afirma que os servidores estão insatisfeitos. E complementa: “O pessoal está revoltado. Formou-se comissão para discutir o corte da gratificação que a FAS quer divicom os funcionários dos Creas e dos Cras. A manutenção da gratificação é necessária, porque trabalhamos com vários riscos nos abrigos, risco de violência, entre outros problemas”, define.
Agenda
Duas datas são fundamentais para todos servidores da FAS. Todos devem comparecer. A primeira, no dia 31 de março (segunda), é uma reunião marcada pela FAS para explicar como será a divisão de gratificação, com a comissão que a própria Fundação escolheu, com duas pessoas por regional, de acordo com Ilma Bomfim. “Com isso, podem dizer que discutiram com os servidores a retirada da gratificação”, critica.
No dia 3, é a vez do segmento definir seus rumos, em assembleia marcada para o Sismuc. A pauta depende de como será a reunião do dia 31 convocada pela FAS. O indicativo é tirar ações para garantir a gratificação.
Fonte: CUT Nacional