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Dia Nacional de Paralisação contra reformas terá programação em Fortaleza

Os atos começam às 8h na Praça da Igreja do Carmo, prosseguem às 11h na Reitoria da UFC e às 13h na Oi Contax , encerrando com audiência pública às 15h na Assembleia Legislativa do Ceará

Publicado: 21 Setembro, 2016 - 15h21

Escrito por: Confetam

Anderson Pontes
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Marcha dos municipais do CE no dia 16 foi o esquenta para hoje

As principais centrais sindicais do Brasil – CUT, CTB, UGT, Força Sindical, NCST, CSP, Conlutas e Intersindical –, e as entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam, nesta quinta-feira (22), o Dia Nacional de Paralisação e de Mobilização. Preparatório para a Greve Geral por Nenhum Direito a Menos, a data será um "esquenta" para a Paralisação Nacional, a ser convocada pelas centrais sindicais para os próximos dias. 

As paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas dos locais de trabalho, passeatas e manifestações ocorrerão durante o dia em todos os estados do País.

No Ceará, o primeiro ato está marcado para as 8 horas na Avenida Duque de Caxias, em frente ao Banco do Brasil, no Centro de Fortaleza. O segundo às 11 horas, na Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), no Benfica. O terceiro às 13 horas na Avenida Borges de Melo, em frente à Oi Contax, e o quarto às 15 horas, com a realização de audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado para debater os prejuízos provocados pela PEC 241/16.

De autoria do presidente ilegítimo Michel Temer, a PEC 241 congela pelos próximos vinte anos os investimentos públicos mais necessários ao povo trabalhador, como saúde, educação, assistência social e segurança pública.

Nenhum direito a menos

Além das dezenas de projetos que preveem a ampliação da terceirização apoiada por Temer, vários ministros do governo ilegítimo têm mencionado outras propostas que tiram direitos da classe trabalhadora, entre elas a reforma da Previdência, com o aumento da idade mínima de aposentadoria para os 65 anos (homens e mulheres) e a redução no valor do benefício; mudanças na legislação trabalhista para permitir acordos de redução de salários, 13º e fatiamento das férias; e a PEC 241 que limita os investimentos sociais ao índice da inflação do ano anterior.

É contra esses ataques aos direitos sociais e trabalhistas que brasileiros de todo o país engrossarão as atividades do Dia Nacional de Paralisação e se prepararão para a greve geral, explica o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

“Dia 22 de setembro, todos nós, trabalhadoras e trabalhadores, temos que estar nas ruas, dando um recado para esse governo golpista, dizendo que não vamos tolerar que mexam em nossos direitos. Rumo à greve geral”, convocou o dirigente.

As centrais sindicais defendem um projeto de desenvolvimento com geração de emprego e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.

Com informações da CUT/CE e Sintufc