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Em audiência pública, guardas solicitam função de agente de trânsito para a categoria

Os guardas municipais marcaram presença na câmara dos Vereadores de Curitiba nesta quarta-feira (25) para participarem da audiência pública que discutiu a criação do cargo de agente de trânsito pela Prefeitura.

Publicado: 30 Setembro, 2013 - 00h00

Os profissionais cobram que o cargo seja incorporado à guarda, o que representaria a abertura de concurso público e investimento na corporação.
Além de alguns vereadores e dos guardas, a audiência teve a presença da secretária de trânsito de Curitiba, Luiza Simonelli. Ela fez a apresentação da proposta que transfere a responsabilidade de fiscalização do trânsito da URBS para a Setran. Os guardas se posicionam contrariamente à criação do cargo.
Entre os argumentos, o fato de que a guarda já faz essa fiscalização, sem receber o devido reconhecimento para isso. "A guarda já coordena o trânsito na frente das escolas e em outros locais. Temos capacidade para desempenhar esse papel. Nos perguntamos porque a Prefeitura, que desde o começo do ano diz que está sem dinheiro, quer criar outro cargo quando pode transferir este papel para a guarda", argumenta Edilson Melo, coordenador do Sismuc e guarda municipal.
Além disso, os guardas defendem que a incorporação do cargo às funções da categoria seria benéfica para a população. O argumento se baseia no fato de que os servidores receberiam e desempenhariam o poder de polícia administrativa, garantindo mais segurança no trânsito.
Foram também citadas cidades onde a guarda desempenha este papel. Além de cidades menores, como São José dos Pinhais, algumas das maiores cidades do país possuem guardas municipais atuando como agentes de trânsito. É o caso do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte.
Os vereadores presentes se posicionaram de forma favorável a reivindicação - da forma sugerida pela guarda, diretamente, ou através de um possível convênio entre Guarda Municipal e Setran. Foi encaminhado que a votação, marcada para a próxima segunda-feira (30), seja adiada mais uma vez, para que a solicitação dos servidores seja estudada.
Fonte: SISMUC