Enfrentando a pandemia na América Latina: uma análise das vulnerabilidades após 30 anos de neoliberalismo
Artigo analisa os argumentos e perspectivas que levaram ao esgotamento da saúde e de outros serviços públicos na região nas últimas décadas.
Publicado: 17 Agosto, 2020 - 12h31
Escrito por: Confetam

A pandemia de coronavírus destacou muitas coisas, incluindo a importância de sistemas de saúde pública robustos em tempos de crise de saúde. No entanto, as políticas do setor de saúde em toda a América Latina seguiram na direção oposta à observada na maioria dos países desenvolvidos que responderam bem à pandemia.
O artigo “Enfrentando a pandemia na América Latina: uma análise das vulnerabilidades após 30 anos de neoliberalismo” analisa os argumentos e perspectivas que levaram ao esgotamento da saúde e de outros serviços públicos na região nas últimas décadas. É o segundo de uma série de quatro artigos do Public Services International (PSI) em associação com a Fundação Friedrich Ebert que investigam como os acordos de livre comércio, o neoliberalismo e a falta de justiça tributária na América Latina têm prejudicado as estratégias de saúde e desenvolvimento socioeconômico no contexto da pandemia Covid-19.
O artigo relata que, em países como o Brasil, a disponibilidade de leitos de terapia intensiva no setor público é de apenas 10 para cada 100 mil residentes, enquanto no sistema privado são 48. Existem, em média, 24 leitos de UTI públicas para cada 100 mil residentes na Europa.
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