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FETAM Sergipe: 1º de Maio é dia de lutar em defesa da previdência, do salário mínimo e contra os retrocessos

Presidenta da entidade defende a construção de uma greve geral para derrubar a reforma.

Publicado: 30 Abril, 2019 - 17h57

Escrito por: Fetam/SE

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Dia 1º de Maio é uma data histórica, marcada todos os anos por luta em defesa da classe trabalhadora. Este ano, em que perdura o cenário de profundos retrocessos no campo dos direitos trabalhistas e de desmonte das políticas públicas, trabalhadores e trabalhadoras de todo o país tomarão as ruas para defender o que é seu: o direito de se aposentar e os direitos sociais da população.

A Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Sergipe (Fetam/SE) convoca seus sindicatos filiados e toda a sociedade sergipana para o grande ato no do 1o. de Maio no estado . A concentração terá início às 8h na Praça da Juventude do bairro Augusto Franco. Em seguida, os manifestantes seguirão em caminhada até a orla de Atalaia. O ato unificado está sendo construído coletivamente por centrais e entidades sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

A presidenta da FETAM Sergipe, Itanamara Guedes, defende a construção da greve geral como estratégia de enfrentamento da classe trabalhadora. “As medidas ultraliberais do governo Bolsonaro serão derrubadas, mais uma vez, no chão das ruas e no calor das lutas, por meio da greve geral”, defendeu.

“O nosso objetivo é derrubar a reforma da previdência, que dificulta a aposentadoria, aumentando o tempo e a alíquota de contribuição ao INSS, reduzindo os valores do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para a população em situação de miserabilidade”, explicou o diretor de comunicação da FETAM, Jackson Ribeiro.

“A reforma é a continuidade do projeto ultraliberal que vem sendo implementado no país e prejudica toda a classe trabalhadora, principalmente os servidores públicos, trabalhadores rurais, mulheres, idosos, beneficiários do BPC e toda a população vulnerável do país”, elucidou Itanamara Guedes, presidenta da FETAM. “O governo Bolsonaro representa os interesses daqueles que se sustentam sobre a exploração da força de trabalho da população, cujos direitos estão sendo constantemente negados”, completou.

Outro prejuízo apontado pelos diretores da FETAM é a mudança do cálculo do reajuste do salário mínimo. ”Bolsonaro quer diminuir o poder de compra da população, estagnando o salário mínimo e condicionando seu reajuste a, no máximo, o valor da inflação nos próximos quatro anos”, lamentou Edmilson Balbino, secretário geral da FETAM, ressaltando que, pela primeira vez em mais de 15 anos, o salário mínimo poderá não ter aumento real para o trabalhador.

Para a presidente da entidade, Itanamara Guedes, “além de ser um prejuízo profundo para toda a população, a medida poderá quebrar os municípios de pequeno porte, que dependem principalmente de servidores públicos e trabalhadores rurais para fazer o dinheiro circular em suas economias”, alertou a sindicalista.

“A política de valorização do salário mínimo, iniciada no governo do presidente Lula, permitiu aumento real para o trabalhador. Caso ela não existisse, o salário mínimo seria R$ 573,00”, calculou Guedes.

“Com o desemprego e o subemprego com taxas que, somadas, chegam a mais da metade da população o momento é de enfrentar este governo fascista e ultraliberal”, completou o diretor de comunicação Jackson Ribeiro, reafirmando a necessidade de unificar a classe trabalhadora em torno das pautas e do ato do 1o. de maio.