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Fogo destrói apartamento de dirigentes sindicais em Curitiba

Caso aconteceu nesta terça-feira (3), quando moradoras retornavam da posse do presidente Lula. Polícia Científica encontrou indícios de arrombamento e ação humana no incêndio.

Publicado: 05 Janeiro, 2023 - 09h51

Escrito por: Por g1 PR e RPC — Curitiba

g1 PR e RPC — Curitiba
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A Polícia Civil (PC-PR) investiga as causas do incêndio que destruiu o apartamento alugado das professoras e dirigentes sindicais Juliana Mildemberg e Loide Ostrufka, do Sindicato Municipal dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc).

O caso aconteceu nesta terça-feira (3) quando ambas voltavam de Brasília após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Autoridades periciaram o imóvel. Segundo a Polícia Científica, há indícios de arrombamento e de incêndio causado por ação humana.

Além disso, a Polícia Civil está investigando os crimes de furto qualificado, incêndio criminoso e possíveis crimes de intolerância política e homofobia.

"Pode ser intolerância política, pode ser homofobia, já que uma das vítimas tem uma companheira que reside aqui. [...] Então vamos tentar, primeiro passo, identificar a autoria e caso a gente obtenha isso, nosso propósito, o propósito da nossa equipe é tentar descobrir a motivação", afirmou o delegado Geraldo João Celezinski.

Loide afirmou que foram queimados livros, bandeiras sindicais e carteiras estudantis que estavam na residência.

Ela disse que ainda é prematuro afirmar qualquer motivação sem a conclusão da investigação, mas que chamou a atenção o fato dos criminosos terem ateado fogo em tais objetos.

"Não dá para gente afirmar ainda, porque ainda ninguém tem conclusão, mas os nossos livros foram amontoados, as bandeiras do nosso sindicato, as bandeiras da nossa central sindical, foram colocadas todas nossas carteirinhas de estudante e foi colocado fogo. Então, é, no mínimo, estranho porque a pessoa não entra na sua casa para levar uma televisão e ir lá amontoar um monte de livros e fazer uma fogueira. Então, para nós, é muito estranho e assustador também", disse Loide.

A professora afirmou que espera que todos os fatos sejam realmente apurados. "Que a polícia consiga as imagens das câmeras ao redor, que a gente possa entender quem fez isso e qual a motivação para fazer isso", afirmou Juliana. 

O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias.

Em nota, o sindicato repudiou o caso e disse que toda a direção sindicato "prestará amparo com o que for necessário".

 

Fonte: G1 Paraná