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IPCA de 2016 confirma salário mínimo abaixo da inflação

O reajuste interrompe o ciclo de aumentos reais do piso nacional praticados nos últimos 13 anos

Escrito por: RBA • Publicado em: 11/01/2017 - 18:28 • Última modificação: 12/01/2017 - 18:19 Escrito por: RBA Publicado em: 11/01/2017 - 18:28 Última modificação: 12/01/2017 - 18:19

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Com o anúncio feito nesta quarta (11) pelo IBGE sobre o IPCA e o INPC fechados de 2016, ratificou-se o reajuste do salário mínimo abaixo da inflação. O governo aumentou o mínimo em 6,48%, para R$ 937 a partir do dia 1º, enquanto o INPC do ano, usado como referência, foi de 6,58%. A diferença foi de 90 centavos para baixo, interrompendo o ciclo de aumentos reais do piso nacional praticados nos últimos 13 anos.

Isso pode representar a diminuição de aproximadamente R$ 560 milhões em circulação na economia, considerando que quase 48 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. Apenas entre os 23 milhões de beneficiários do INSS, seriam R$ 260 milhões a menos.

O próprio governo previa uma inflação um pouco maior, de 6,74%, o que representaria um “redutor” de R$ 2,29 no salário mínimo deste ano. O INPC, calculado pelo IBGE, é o indicador usado pelo governo para reajustar anualmente o salário mínimo, conforme determina a lei.

Em nota técnica atualizada hoje, o Dieese afirma que desde 2003 o salário mínimo teve ganho real de 77%. Nesse período, as centrais, que fizeram várias marchas a Brasília, conseguiram uma política de valorização contínua, ameaçada agora pelo governo Temer.

 

Título: IPCA de 2016 confirma salário mínimo abaixo da inflação, Conteúdo: Saiba Mais Confira a íntegra da Nota Técnica 166 acessando o site do Dieese Com o anúncio feito nesta quarta (11) pelo IBGE sobre o IPCA e o INPC fechados de 2016, ratificou-se o reajuste do salário mínimo abaixo da inflação. O governo aumentou o mínimo em 6,48%, para R$ 937 a partir do dia 1º, enquanto o INPC do ano, usado como referência, foi de 6,58%. A diferença foi de 90 centavos para baixo, interrompendo o ciclo de aumentos reais do piso nacional praticados nos últimos 13 anos. Isso pode representar a diminuição de aproximadamente R$ 560 milhões em circulação na economia, considerando que quase 48 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo. Apenas entre os 23 milhões de beneficiários do INSS, seriam R$ 260 milhões a menos. O próprio governo previa uma inflação um pouco maior, de 6,74%, o que representaria um “redutor” de R$ 2,29 no salário mínimo deste ano. O INPC, calculado pelo IBGE, é o indicador usado pelo governo para reajustar anualmente o salário mínimo, conforme determina a lei. Em nota técnica atualizada hoje, o Dieese afirma que desde 2003 o salário mínimo teve ganho real de 77%. Nesse período, as centrais, que fizeram várias marchas a Brasília, conseguiram uma política de valorização contínua, ameaçada agora pelo governo Temer.  



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