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Professores de Fortaleza aprovam continuação da paralisação

Em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira, 2 de fevereiro, os professores de Fortaleza aprovaram a continuidade da paralisação geral a partir desta sexta-feira, 3 de fevereiro.

Publicado: 02 Fevereiro, 2023 - 11h07

Escrito por: Thiago Marinho

Sindiute
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Em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira, 2 de fevereiro, os professores de Fortaleza aprovaram a continuidade da paralisação geral a partir desta sexta-feira, 3 de fevereiro.

A decisão acontece após a prefeitura, em negociação com o Sindiute, negar o pleito da categoria de 14,95% de reajuste salarial em 2023. No encontro, que aconteceu no dia 31 de janeiro, o prefeito José Sarto propôs aumento de apenas de 0,81%, que causou revolta junto aos educadores da Capital. 

Os trabalhadores também reivindicam respeito ao Plano de Cargos e Carreiras do Magistério. Desde 26 de janeiro, a categoria está em estado de greve e realiza paralisações.

Também compõe a pauta de reivindicações:

* Reajuste não implantado em 2017;

* Carteira assinada para professores substitutos;

* Revogação da alíquota previdenciária de 14% aplicada a aposentados;

* Revisão da reforma da previdência de Fortaleza.

Outras críticas são às precárias condições de trabalho e de funcionamento das escolas municipais e a demissão de professores substitutos, que foram dispensados sem direito à rescisão contratual.

A primeira atividade desta nova rodada de atos será uma Marcha, nesta sexta-feira (3), a partir das 8h da manhã, com concentração na Praça da Imprensa. A passeata passará pela sede da Secretaria da Educação e será encerrada na Coordenadoria de Gestão de Pessoas - COGEP/SME.

Os educadores seguirão de braços cruzados, pelo menos, até o dia 8 de fevereiro, quando está prevista nova audiência com o Prefeito.

A reposição salarial anual do magistério está prevista na Lei Federal Nº 11.738/2008, com percentual calculado pelo Ministério da Educação.

No Ceará, 82 cidades já reajustaram os salários de seus educadores em pelo menos 14,95%, de acordo com levantamento da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce).