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Professores de Maracanaú são barrados na Assembleia Legislativa do Ceará

No 23º dia de greve, os servidores municipais fazem ato em frente ao Fórum, onde ocorrerá audiência de conciliação às 14 horas de hoje.

Escrito por: Suprema • Publicado em: 25/10/2017 - 13:59 • Última modificação: 25/10/2017 - 14:28 Escrito por: Suprema Publicado em: 25/10/2017 - 13:59 Última modificação: 25/10/2017 - 14:28

Marcos Adegas É a segunda vez que os professores são barrados na Assembleia Legislativa só este mês

A greve dos professores de Maracanaú chega a um estado crítico de censura. Na última segunda-feira (23), os professores municipais foram impedidos de entrar na Secretaria de Educação de Maracanaú e ontem, 24 de outubro, barrados na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, ou seja, o slogan de "Casa do Povo" não serve para os trabalhadores da prefeitura.

“Nós fomos humilhados. Nós não somos bandidos. A ordem era: se for professor de Maracanaú não entra na Assembleia. O que é isso? Que tempos são esses que vivemos? Não podemos nem mais reclamar quando não estamos insatisfeitos!”, denuncia a professa Rosário Felix.

Em um verdadeiro ato de repressão, os professores e membros da diretoria do Sindicato Unificado do Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema) também foram impossibilitados de acessar o Plenário. Com a intervenção do deputado estadual Tin Gomes, alguns professores tiveram acesso liberado. A categoria buscava apenas visibilidade para a greve da Educação de Maracanaú, que já dura 22 dias.

Uma grande parte de professores que não conseguiram entrar no Plenário ocuparam as galerias para acompanhar a sessão solene em homenagem ao Outubro Rosa, proposta por um conjunto de deputadas. Na ocasião, denunciaram a intransigência do prefeito Firmo Camurça em não atender a pauta dos trabalhadores. Os profissionais traziam faixas nas mãos e na cabeça com a frase "PCCR já". O ato de ontem também buscava o apoio dos deputados.

A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Ceará (Fetamce) foi uma das instituições homenageadas do evento. A presidenta da Fetamce Enedina Soares acompanhou toda a repressão aos professores e faz duras críticas ao comportamento da direção da Casa quando se refere ao povo.

“Ser professor e adentrar na Assembleia Legislativa está cada vez mais difícil. Só este mês já é a segunda vez que passamos por isso. A Assembleia está entrando numa situação que tem medo de gente. E o trato com as pessoas é cada dia pior. Hoje nós fomos barrados em todas as portarias, num espaço que deve ter os portões abertos para nós, o povo”, destaca Enedina Soares, presidenta da Fetamce.

No final do dia de ontem, o Suprema foi notificado de que a audiência de conciliação, marcada para o dia 31 de outubro, foi antecipada para hoje (25), às 14h, no Fórum de Maracanaú. O Sindicato convidou a categoria para acompanhar a audiência, que será seguida de ato público e assembleia geral. 

Título: Professores de Maracanaú são barrados na Assembleia Legislativa do Ceará, Conteúdo: A greve dos professores de Maracanaú chega a um estado crítico de censura. Na última segunda-feira (23), os professores municipais foram impedidos de entrar na Secretaria de Educação de Maracanaú e ontem, 24 de outubro, barrados na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, ou seja, o slogan de Casa do Povo não serve para os trabalhadores da prefeitura. “Nós fomos humilhados. Nós não somos bandidos. A ordem era: se for professor de Maracanaú não entra na Assembleia. O que é isso? Que tempos são esses que vivemos? Não podemos nem mais reclamar quando não estamos insatisfeitos!”, denuncia a professa Rosário Felix. Em um verdadeiro ato de repressão, os professores e membros da diretoria do Sindicato Unificado do Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema) também foram impossibilitados de acessar o Plenário. Com a intervenção do deputado estadual Tin Gomes, alguns professores tiveram acesso liberado. A categoria buscava apenas visibilidade para a greve da Educação de Maracanaú, que já dura 22 dias. Uma grande parte de professores que não conseguiram entrar no Plenário ocuparam as galerias para acompanhar a sessão solene em homenagem ao Outubro Rosa, proposta por um conjunto de deputadas. Na ocasião, denunciaram a intransigência do prefeito Firmo Camurça em não atender a pauta dos trabalhadores. Os profissionais traziam faixas nas mãos e na cabeça com a frase PCCR já. O ato de ontem também buscava o apoio dos deputados. A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Ceará (Fetamce) foi uma das instituições homenageadas do evento. A presidenta da Fetamce Enedina Soares acompanhou toda a repressão aos professores e faz duras críticas ao comportamento da direção da Casa quando se refere ao povo. “Ser professor e adentrar na Assembleia Legislativa está cada vez mais difícil. Só este mês já é a segunda vez que passamos por isso. A Assembleia está entrando numa situação que tem medo de gente. E o trato com as pessoas é cada dia pior. Hoje nós fomos barrados em todas as portarias, num espaço que deve ter os portões abertos para nós, o povo”, destaca Enedina Soares, presidenta da Fetamce. No final do dia de ontem, o Suprema foi notificado de que a audiência de conciliação, marcada para o dia 31 de outubro, foi antecipada para hoje (25), às 14h, no Fórum de Maracanaú. O Sindicato convidou a categoria para acompanhar a audiência, que será seguida de ato público e assembleia geral. 



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