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PT lança candidatura de Dilma e tenta repetir fórmula vitoriosa de 2010

"Esse novo ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo pilar básico é a transformação da qualidade da educação", discursou, segundo a Agência Brasil.

Publicado: 23 Junho, 2014 - 00h00

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Em convenção em Brasília, à qual compareceram lideranças do PT e aliados – incluindo o padrinho político de Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –, os delegados apoiaram a repetição da dobradinha Dilma Rousseff-Michel Temer para concorrer à reeleição em outubro.
Ao aceitar a indicação, a presidente disse que pretende manter os pilares básicos que garantiram o "ciclo extraordinário" de crescimento brasileiro registrado na última década: solidez econômica e amplitude das políticas sociais.
Além disso, ela disse que, se eleita, encampará projetos de "reforma urbana", em áreas como infraestrutura de transportes, mobilidade urbana, saneamento básico e moradia.
PTB descola da base
O presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Benito Gama, confirmou no início da tarde deste sábado (21) o apoio do partido à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República. Gama já havia comunicado a posição do partido ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na sexta-feira (20).
O anúncio do presidente do PTB foi feito após reunião no Hotel Ibis, situado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. A posição do partido será tornada oficial durante a convenção nacional do PTB, marcada para o dia 27 de junho.
"Quisemos avisar com antecedência porque seria muita indelicadeza deixar para avisar a presidente no dia da convenção. Preferi fazer isso agora e apoiar a maioria do meu partido", disse Gama.
A decisão é uma baixa para a campanha da presidente Dilma Rousseff, que contava com o tempo de TV do partido na propaganda eleitoral. Segundo o primeiro-secretário do PTB, Norberto Martins, o partido deve ter entre de 1 minuto e 5 segundos a 1 minuto e 10 segundos.
O tempo exato ainda será definido oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral e é calculado conforme o tamanho da bancada na Câmara, onde o PTB tem atualmente com 17 deputados federais em exercício.
Solidariedade declara apoio a Aécio
Liderado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, o partido Solidariedade (SD) oficializou no sábado o apoio da sigla à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República. O tucano, que foi aclamado candidato pelo PSDB no dia 14, prestigiou a convenção nacional do aliado oposicionista, em São Paulo.
Durante o evento partidário, os integrantes do Solidariedade aprovaram a indicação do nome do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, para a vaga de vice na chapa encabeçada por Aécio. A indicação serve apenas como sugestão para a cúpula do PSDB, que ainda não definiu quem irá compor a chapa presidencial ao lado do senador mineiro.
Ao chegar à convenção do Solidariedade, Aécio reiterou que só irá fazer o anúncio do seu vice em 30 de junho e que o nome que será anunciado deve ser "complementar" a sua candidatura.
"O que há é um excesso de nomes qualificados. Nosso problema é um problema bom. É como o problema do Felipão, tem muita gente boa no banco para entrar e muita gente boa em campo", brincou o candidato do PSDB.
PSol
O PSol oficializou neste domingo (22) a candidatura da ex-deputada Luciana Genro (RS) para concorrer pelo partido à Presidência da República nas eleições de outubro. Também ficou definido o nome de Jorge Paes para candidato a vice, membro do diretório paulista da sigla. O partido realizou convenção nacional em Brasília.
Genro não tinha concorrentes dentro do partido para representar a sigla na eleição presidencial. O nome dela foi referendado por 61 membros do diretório nacional e 27 representantes de diretórios estaduais da sigla, que tem três deputados federais – Chico Alencar (RJ), Jean Wyllys (RJ) e Ivan Valente (SP) – e um senador, Randolfe Rodrigues (AC).
PR
O Partido da República (PR) decidiu sábado remeter para a executiva nacional da legenda a definição sobre que candidatura apoiar para a Presidência da República. A decisão, que será tomada em colegiado composto por 23 integrantes, deverá ser anunciada até o próximo dia 30.
Durante a convenção nacional, realizada em Brasília, os membros do partido estavam divididos entre o lançamento de candidatura própria do senador Magno Malta (ES) ou o apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) ou Eduardo Campos (PSB).
Diante das divergências internas, os delegados que participaram da convenção optaram por rejeitar a candidatura de Malta, que recebeu apenas 16 votos, e deixar a decisão sobre o candidato que será apoiado nas mãos da executiva, alternativa que teve 122 votos.
Atualmente, o PR compõe a base aliada do governo no Congresso e comanda o Ministério dos Transportes, com o ex-senador César Borges. Caso o partido decida não apoiar Dilma, contribuirá para a redução do tempo de televisão e rádio da petista. (Com agências)
Fonte: DIAP