Reforma da Previdência e PEC 241 são alvo de críticas em todo o país
Servidores da Prefeitura de Curitiba fazem vigília com caminhada pelo Centro da cidade
Publicado: 06 Outubro, 2016 - 10h54
Escrito por: Pedro Carrano

O dia 5 de outubro fica marcado como a data na qual os servidores públicos de todo o país disseram não às tentativas de corte de direitos e redução de investimentos no serviço público.
Convocado pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), CUT e outras entidades, em Curitiba o ato concentrou-se na Boca Maldita (Centro) e iniciou uma caminhada em procissão contra a retirada de direitos.
“(A reforma da Previdência) tem alguns pontos muito polêmicos, como o aumento da idade para a aposentadoria para 65 anos. Ou seja, a partir de agora o servidor público, seja homem ou mulher, terá que trabalhar mais independentemente do tempo de contribuição. Um impacto muito grande para professores e outras áreas”, afirma Jonathan Ramos, da coordenação do Sismuc.
Vários ataques contra os direitos
Na caminhada, os servidores recordaram também outras questões importantes, caso da luta contra a MP do ensino médio, que leva secundaristas a ocupar escolas neste momento, principalmente em São José dos Pinhais. Assim como redução do investimento no serviço público em 20 anos (PEC 241) e ataques aos direitos trabalhistas:
“Não queremos que a lei seja usurpada e o negociado prevaleça sobre o legislado”, critica Irene Rodrigues, coordenadora geral do Sismuc, referindo-se à tentativa atual de ampliar as terceirizações e também de flexibilização dos direitos trabalhistas.