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Santo André/SP: categorias terão reclassificação salarial

No último mês de junho, a Câmara dos Vereadores de Santo André (SP) aprovou, em duas votações, o Projeto de Lei 23, de autoria do Executivo, que reclassifica os salários e funções de sete categorias.

Publicado: 19 Agosto, 2022 - 08h48

Escrito por: Thiago Marinho

Divulgação
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No último mês de junho, a Câmara dos Vereadores de Santo André (SP) aprovou, em duas votações, o Projeto de Lei 23, de autoria do Executivo, que reclassifica os salários e funções de sete categorias profissionais do funcionalismo andreense.

Segundo o PL, terão elevação salarial de acordo com a classe as seguintes funções: Ajudante de Almoxarifado, Almoxarife, Lactarista, Merendeira, Motorista Paramentador, Operador, de Máquinas Pesadas, Ajudante de Almoxarifado; Auxiliar Administrativo; Motorista Paramentador e Operador de Máquinas e a função de Auxiliar Administrativo II passará para Auxiliar Administrativo III.

Os novos salários dessas categorias serão implementados, de acordo com o cronograma feito pela Administração aprovado pela Câmara, em janeiro e junho de 2023 e março de 2024.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santo André (Sindserv) destaca que é importante a reclassificação dessas categorias, que sempre estiveram presentes nos atos e assembleias do Sindicato em defesa desse direito, no entanto, reforça que ainda faltam 45 pedidos de categorias para serem atendidos.

"Parabenizamos esses trabalhadores e trabalhadoras que estavam há 15 anos com os salários defasados. Para as demais categorias que ainda não foram contempladas, informamos que estamos negociando com a Administração, que prometeu reclassificar mais categorias a cada seis meses. Intensificaremos a luta, organizaremos atos e ocuparemos toda semana as tribunas livres na Câmara até que todos os pedidos que estamos assessorando sejam atendidos. Essa é uma promessa do prefeito que precisa ser cumprida. Reclassificação é para todos”, explica o representante legal do Sindserv Santo André, Durval Ludovico Silva. 

Segundo o dirigente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Rodrigo Gomes, “esse é um marco histórico dessas categorias. São pessoas extremamente desvalorizadas pela prefeitura. Conseguimos sim um importante avanço e vamos continuar lutando. É muito gratificante ver lutas que dão resultado”, ressaltou.