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Secretaria de Justiça Social: Prossegue pagamento incorreto de horas extras e denúncias de assédio moral

Publicado: 12 Março, 2014 - 00h00

O Sindicato dos Municipários denuncia o prosseguimento dos problemas relativos ao não pagamento das horas trabalhadas com adicional de 100%, ou concessão de folga compensatória, além daquela já prevista para a semana, quando a escala de trabalho dos servidores da Secretaria de Justiça Social (antiga Cidadania) incluir o trabalho em domingos e feriados.

Em reunião realizada ainda no final de 2013 entre a direção do Simp, a secretária Clesis Crochemore e o secretário de Gestão Administrativa e Financeira, José Francisco Cruz, havia sido prometido pelos representantes do Executivo uma solução definitiva para tais problemas, o que ainda não ocorreu.
Conforme Tiago Botelho, diretor do Sindicato dos Municipários, mesmo havendo o compromisso firmado em pagar corretamente os domingos ou feriados trabalhados pelos servidores da Secretaria de Justiça Social e Segurança, os erros continuam ocorrendo, inclusive na folha de pagamento de fevereiro, em grave prejuízo aos servidores.
“Diante disto, encaminhamos documento ao prefeito Eduardo Leite requerendo com urgência reunião para solucionar definitivamente o problema”, salienta o vice-presidente do Simp, Tiago Botelho.
Aliado ao pagamento incorreto das horas extras aos servidores, também persistem problemas de falta de condições de trabalho, a exemplo do que vem ocorrendo em vários abrigos, como a falta de detergente para lavar louça, havendo orientação aos trabalhadores para que lavem com shampoo ou condicionador quando da inexistência daquele produto.
ASSÉDIO MORAL
O Sindicato dos Municipários também tem recebido diversas denúncias a respeito da continuidade dos casos de assédio moral na Secretaria de Justiça Social, com servidores sendo colocados à disposição, resultando em afastamento de suas funções, sem qualquer justificativa ou motivação.
“Esta Secretaria tem nos causado bastante preocupação devido às constantes denúncias de assédio moral e total falta de diálogo com os servidores”, critica a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues, acrescentando que no caso das denúncias prosseguirem, a entidade irá buscar soluções judiciais junto aos órgãos competentes.