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SP: servidores de SBC podem deflagar estado de greve

Com dois anos sem reajuste salarial, na última sexta (11) os servidores públicos de São Bernardo do Campo (SP) foram as ruas protestar contra a total falta de valorização da categoria.

Publicado: 14 Março, 2022 - 11h41

Escrito por: Thiago Marinho

Divulgação
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O Secretário de Comunicação e Imprensa da Confetam/CUT, Célio Vieira, esteve na caminhada.

Com dois anos sem reajuste salarial, na última sexta (11/03) os servidores públicos de São Bernardo do Campo (SP) foram as ruas protestar contra a total falta de valorização da categoria. A administração municipal insiste na política de não dialogar com os servidores. A categoria solicita que seja repassado, pelo menos, a inflação de 2021 que foi de 10,06%.

A manifestação de sexta foi em formato de caminhada pela Av. Kennedy, em direção a casa do Prefeito Orlando Morando (PSDB), porém foram impedidos por equipes da Guarda Civil Municipal (GCM), por ordem do gestor municipal.

O Secretário de Comunicação e Imprensa da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Célio Vieira, esteve na manifestação. “Por enquanto estamos tentando negociar com a gestão municipal que só nos enrola. Nossa data base é esse mês e em breve teremos uma assembleia. Caso o prefeito não reponha nem a inflação iremos aprovar estado de greve”, enfatizou o dirigente sindical.

Em fevereiro último, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autárquicos de São Bernardo do Campo (Sindserv/SBC) foram ao Legislativo para entregar a proposta para a campanha salarial de 2022. A categoria solicita o reajuste salarial de 10,61%, conforme a inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de março de 2021 a março de 2022. Além de um plano para reposição de perdas históricas.