Escrito por: Alison Marques
Com representações de todo o Brasil, os servidores denunciaram o confisco das aposentadorias, defenderam a manutenção do Regime Jurídico Único (RJU) e exigiram a regulamentação da negociação coletiva.
Nesta segunda-feira (28), como parte da programação da Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) realizou um ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmando o compromisso com a valorização de quem faz o Estado acontecer.
Com representações de todo o Brasil, os servidores denunciaram o confisco das aposentadorias, defenderam a manutenção do Regime Jurídico Único (RJU) e exigiram a regulamentação da negociação coletiva, prevista na Convenção 151 da OIT.
"Não podemos aceitar que aposentados, que já dedicaram uma vida inteira ao serviço público, continuem sofrendo com o confisco salarial de 14%. É um ataque cruel aos direitos de quem já trabalhou tanto. Nosso ato no STF foi mais um grito de resistência, e seguiremos firmes até que o respeito e a valorização dos trabalhadores se tornem realidade", destacou Jucélia Vargas, presidenta da Confetam.
A Marcha da Classe Trabalhadora acontece nesta terça-feira, 29, com concentração às 8h, no Estacionamento do Teatro Nacional. O ato faz parte de uma jornada histórica que reúne, todos os anos, milhares de servidores federais, estaduais e municipais na luta pela justiça social, dignidade e fortalecimento do serviço público.