Escrito por: Thiago Marinho
Nesta terça-feira (27/09), centrais sindicais entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um documento em que pedem a suspensão das atividades dos clubes de tiro antes das eleições.
Nesta terça-feira (27/09), centrais sindicais entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um documento em que pedem a suspensão das atividades dos clubes de tiro no período de, no mínimo, três dias antes das votações do 1º e do 2º turno das eleições.
O texto é assinado por seis centrais sindicais: Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Nova Central Sindical de Trabalhadores e Central dos Sindicatos Brasil.
O documento tem cinco itens com solicitações de segurança para as eleições:
- Reforço especial no sistema de segurança para todos os que trabalham nas regiões/zonas de votação (servidores e mesários) e aos próprios eleitores;
- Mobilização de todo o aparato de segurança (nacional, estadual e municipal) em torno de um plano de proteção e segurança;
- Manutenção de plantão dos órgãos que podem dar suporte ao combate à violência, o monitoramento da situação e dos casos de violência, e que sejam céleres em adotar medidas para punir os casos ocorridos;
- Suspensão do porte de trânsito de armas para todos os civis que não participem o sistema de segurança das eleições, bem como suspender as atividades dos Clubes de Tiro, de reuniões, treinamento e competição de tiro no mínimo 3 dias antes e depois do do 1º e 2º turnos das eleições;
- Criação de um canal ao qual a população possa recorrer para denúncia de casos de violência.
Os presidentes das centrais citam os “inúmeros episódios de violência” durante a campanha eleitoral e demonstram preocupação com a segurança dos eleitores, e das pessoas que trabalharão no dia das eleições, como mesários, jornalistas, trabalhadores dos institutos de pesquisa, além dos militantes e ativistas dos candidatos da oposição.
O documento menciona dados do instituto Datafolha que apontou, em 15 de setembro, relatos de medo de violência física entre 67% dos eleitores, em decorrência de suas escolhas políticas.