Escrito por: Gustavo Garcia

Comissão do Senado aprova texto-base da reforma trabalhista

Parecer da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) não sugere mudanças ao texto aprovado pela Câmara

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Relatório de Ricardo Ferraço foi aprovado por uma diferença de apenas três votos: 14 x 11

Após cerca de 8 horas de sessão, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (6), por 14 votos a 11, o texto-base do relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista, favorável ao projeto.

Para concluir a aprovação do projeto na CAE, os senadores ainda precisam analisar os destaques, sugestões de alteração ao texto original.

Em seguida, a reforma terá de ser analisada pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de ir a votação em plenário.

A sessão desta terça da CAE se alongou porque senadores contrários ao relatório de Ferraço apresentaram três versões alternativas, nas quais sugeriam a rejeição da reforma ou mudanças no projeto aprovado pela Câmara em abril. Essas versões sequer foram analisadas.

Durante a sessão, vários senadores se inscreveram para debater a reforma. A maioria dos parlamentares criticou o projeto.

Ponto a ponto

Enviada pelo governo Temer ao Congresso no ano passado, a reforma trabalhista estabelece pontos que poderão ser negociados entre patrões e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei.

Entre outras regras, a reforma trabalhista prevê:

>> ACORDOS COLETIVOS

>> JORNADA PARCIAL

>> PARCELAMENTO DE FÉRIAS

>> GRÁVIDAS E LACTANTES

>> CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

>> TRABALHO EM CASA

>> INTERVALO PARA ALMOÇO

>> TRABALHO INTERMITENTE

>> AUTÔNOMOS

Sugestões de mudanças

No relatório aprovado nesta terça, Ferraço recomenda a aprovação do projeto conforme a redação enviada pela Câmara, mas sugere algumas mudanças a serem feitas pelo governo quando o presidente Temer sancionar a proposta.

Essas recomendações foram negociadas entre o Palácio do Planalto e senadores aliados. Parlamentares da oposição criticam o acordo.

Entre os pontos da reforma que Ferraço propõe mudanças estão: