Escrito por: Confetam
Caravanas do CE, MG, PR, SC e SP, somando 96 trabalhadores da categoria, já confirmaram presença na passeata, que percorrerá a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) convoca as federações filiadas e todos os sindicatos representantes da categoria no país para a Marcha dos Trabalhadores do Serviço Público à Brasília, no próximo dia 12 de julho.
Caravanas de servidores municipais do Ceará, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, somando 96 trabalhadores da categoria, já confirmaram presença na Marcha dos Servidores Públicos. A expectativa é de que, nos próximos seis dias, o número de representantes do Ramo cresça ainda mais com a mobilização das demais federações estaduais.
Concentração na Catedral
Com concentração a partir das 9 horas, em frente à Catedral Metropolitana, a marcha sairá às 10 horas em direção ao Congresso Nacional, aonde os servidores farão um grande ato nacional contra o conjunto de medidas prejudiciais à classe trabalhadora anunciado pelo governo provisório de Michel Temer.
O trabalhadores percorrerão a Esplanada e realizarão atos públicos nos Ministérios da Previdência, do Planejamento e da Fazenda para defender um serviço público, gratuito e de qualidade. Eles protestarão contra o presidente ilegítimo, que defende a retirada de direitos e ameaça seriamente os serviços públicos, consequentemente o acesso do povo brasileiro a políticas públicas e a serviços de qualidade.
CUT aponta "pacote de maldades"
Em consonância com a Central única dos Trabalhadores (CUT), a Confetam convoca as organizações representativas dos servidores públicos municipais a lutarem contra qualquer retirada de direitos, seja pela Reforma da Previdência ou por propostas como a PEC 241/16 e o PL 257/15.
Dentro do "pacote de maldades" dos golpistas, a CUT aponta cinco que estarão na pauta da marcha. Confira:
Ponte para o Futuro - documento lançado pelo golpista Temer, ataca a classe trabalhadora, privatiza, retira direitos, impõe retrocessos e arrocho salarial para a maioria pobre e protege um sistema financeiro que só serve aos privilegiados.
Agenda Brasil - documento lançado pelo Senador Renan, impõe mais sacrifícios e abre possibilidade para restringir e até mesmo inviabilizar o direito de greve dos servidores.
Reforma da Previdência - prevista nos dois documentos, quer ampliar a privatização de fundos de pensão, enfraquecer o INSS, igualar o tempo de trabalho de homens e mulheres e aumentar a idade para alcançar a aposentadoria, podendo superar a expectativa de vida em alguns estados brasileiros.
PLP 257/16 - pretende alongar a dívida dos estados com a União, em troca restringe ao mínimo os serviços públicos em todo o Brasil.
PEC 241/16 - propõe limitar investimentos públicos pelas próximas duas décadas.