Escrito por: Thiago Marinho
Neste ano, a organização do 8 de março segue unificada na marcha contra o governo Bolsonaro e trabalhará o tema “Pela Vida das Mulheres – Bolsonaro Nunca Mais”.
Neste ano, a organização do 8 de março segue unificada na marcha contra o governo Bolsonaro e trabalhará o tema “Pela Vida das Mulheres – Bolsonaro Nunca Mais”. Incialmente, a Articulação das Mulheres divulgou um manifesto de entidades que, juntas, denunciam a exploração e a resistências das mulheres contra o sistema capitalista, machista e misógino sobre as mulheres negras, indígenas, quilombolas, LGBTs, jovens, idosas e com deficiência (PcDs), nos campos, nas águas, florestas e cidades.
O documento pontua que o sistema político e econômico faz uso da exploração da força de trabalho das mulheres e dos seus corpos para se sustentar. “É uma luta em defesa da vida das mulheres, contra a fome, a carestia, a violência, pela saúde, pelos nossos direitos sexuais, direitos reprodutivos e pela justiça reprodutiva. É uma luta em defesa do SUS e dos serviços públicos, gratuitos e de qualidade. É uma luta com a maioria que tem sofrido com a fome, com a perda de seus entes queridos, com a violência e com o desemprego”, aponta o documento.
Rememorando a mobilização histórica das mulheres revolucionárias russas em 8 de março de 1917, o movimento reforça que se colocará "no enfrentamento a todas as formas de violência que vivemos hoje em nosso país". O documento relembra o aprofundamento da crise econômica no Brasil, uma vez que as mulheres são umas das mais afetadas.
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam-CUT) convoca os municipais do Brasil a lutar contra o machismo, o combate à feminização da pobreza, ao racismo, à LGBTQIA+fobia e a todas as ações que agravam a situação das mulheres no Brasil a ocupar as ruas no dia 8 de março.
Mobilize a sua cidade!