Em greve por valorização, trabalhadores estão acampados na frente da prefeitura para pressionar Administração Municipal a negociar com representantes da categoria
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) presta integral solidariedade à greve dos servidores públicos municipais de São Paulo que estão acampados na frente da prefeitura para pressionar a Gestão Bruno Covas a negociar com a categoria.
Servidores do nível básico (Agentes de Apoio) e médio (Assistentes de Gestão de Políticas Públicas - AGPPs e Assistentes de Suporte Técnico - ASTs) permanecem em vigília, desde a última terça-feira (12), para exigir que a Administração Municipal receba a direção dos Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo (Sindsep-SP) e inicie efetivamente uma negociação com os trabalhadores.
Na manhã desta quarta-feira (13), os grevistas se concentraram em frente à Secretaria da Fazenda para potencializar a paralisação. Às 14h desta quinta-feira (14), eles voltam a se reunir em Assembleia, no viaduto do Chá, para avaliar os impactos do projeto de reestruturação enviado pela prefeitura à Câmara Municipal.
O Sindsep-SP denuncia que a proposta não prevê ganho para 70% da categoria, com o agravante de que os trabalhadores já não recebem reajuste salarial há seis anos. Já os abonos de R$ 200 para os agentes de apoio e de R$ 300 para os AGPPs seriam extintos após a aprovação do projeto.
A Confetam/CUT reafirma o apoio à greve legítima dos servidores públicos municipais de São Paulo e exige do governo Bruno Covas a abertura imediata de canais de diálogo para negociar com os representantes legítimos da categoria uma proposta persuasiva capaz de solucionar o impasse criado pela prefeitura.
Fortaleza, 13 de novembro de 2019
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal - Confetam/CUT