Escrito por: Déborah Lima
Entidade participou, nesta quinta (29), da Plenária convocada pela Fetamce para discutir ações conjuntas pela destinação dos precatórios do Fundef aos professores e trabalhadores da educação.
A presidenta da Confederação dos Tralhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Vilani Oliveira, e a secretária da Mulher Trabalhadora da entidade, Ozaneide de Paulo, prestigiaram nesta quinta-feira (29), em Fortaleza, a plenária convocada pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) para discutir o fortalecimento da luta pela destinação dos recursos dos Precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para professores e trabalhadores das escolas.
Representantes de 100 municípios e vários advogados participaram do debate. Sindicalistas e assessores jurídicos traçaram um plano de ação conjunta, que incluirá audiência, no dia 04, com os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para pressioná-los a votarem contra o parecer do relator Itacir Todero, desfavorável à vinculação dos recursos ao pagamento dos professores; audiência pública na Assembleia Legislativa, no dia 10, com a participação da Fetamce, do Sindicato dos Servidores Públicos lotados nas Secretarias de Educação e de Cultura do Estado (Apeoc) e do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute); articulação de uma Frente Parlamentar em defesa dos 60% dos recursos para os professores; realização de atos no TCE e criação de uma campanha de comunicação.
Recursos do Fundef provocam disputa de base
Em sua fala na Mesa de Abertura, a presidenta da Confetam/CUT parabenizou a direção da Fetamce pela iniciativa, que visa fortalecer as ações, traçar estratégias coletivas e fazer os devidos enfrentamentos junto aos gestores públicos e na Justiça.
"É necessário também pensar estratégias para barrar as disputas na base dos servidores municipais, onde a Apeoc vem, em função dos Precatórios, requerendo a representação da categoria, desrespeitando as nossas organizações, gerando grandes disputas e nos fragilizando. Além dos ataques que nossa organização vem sofrendo por parte dos gestores, ainda temos que enfrentar os ataques por parte de outra entidade que tenta, a todo custo, nos fragilizar", ponderou Vilani Oliveira.