Escrito por: Déborah Lima
Diretoria da entidade se reúne logo mais às 18h30 para traçar ações preparatórias da categoria ao Encontro. Assessor do Diap, Neuriberg Dias analisará a atual conjuntura para o combate à PEC 32
A Diretoria Executiva da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) se reúne virtualmente, logo mais às 18h30, para discutir a atual conjuntura e planejar a participação dos servidores públicos municipais brasileiros no Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público, que organizará a luta nacional para barrar a Reforma Administrativa (PEC 32) na Câmara dos Deputados.
A reunião contará com a participação de Neuriberg Dias, analista político e assessor legislativo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que abordará a atual conjuntura política e a organização do Ramos dos Servidores Municipais CUTistas no combate à PEC 32.
“Nossa reunião de hoje à noite é uma das ações preparatórias dos municipais para o Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor Público. Orientamos as federações e sindicatos a fazerem o mesmo: pautarem nas reuniões da diretoria a participação da categoria no Encontro e a implementação nos municípios de ações de combate à PEC 32”, convoca a presidenta da Confetam/CUT, Jucélia Vargas.
A presidenta representará os servidores públicos municipais, estaduais e federais na live de mobilização para o Encontro Nacional do Setor Público realizada logo mais às 19 horas pelo Fórum das Centrais Sindicais, fóruns, frentes e movimentos. Marcado para os dias 29 e 30, O Encontro discutirá uma estratégia conjunta dos servidores das três esferas de governo e dos três Poder da República para derrotar a Reforma Administrativa na Câmara dos Deputados.
Enviada ao Congresso Nacional pelo desgoverno Bolsonaro, a PEC 32 destrói o Estado de bem-estar-social para entregar os serviços públicos à exploração de empresas privadas que passarão a cobrar por esses serviços, hoje oferecidos gratuitamente à população. A Reforma Administrativa do ministro-banqueiro Paulo Guedes acaba com a estabilidade dos servidores e com o concurso como forma de seleção, escancarando as portas do serviço público ao compadrio e à corrupção.