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Confetam participa de plenária com a Ministra das Mulheres

Ontem, dia 24 de julho, as Centrais Sindicais promoveram, em São Paulo, um encontro com a ministra das mulheres, Cida Gonçalves.

Publicado: 25 Julho, 2023 - 15h03

Escrito por: Thiago Marinho

Confetam/CUT
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Ontem, dia 24 de julho, as Centrais Sindicais promoveram, em São Paulo, um encontro com a ministra das mulheres, Cida Gonçalves. O objetivo do encontro foi promover o diálogo e debater ações em prol dos movimentos sociais e sindicais, com foco nas questões pertinentes às mulheres.

Durante a Plenária com a ministra das mulheres, as representantes dos sindicatos falaram sobre temas relevantes como direitos sociais, igualdade de gênero e questões trabalhistas.  A presença da Ministra Cida Gonçalves reforça a importância do engajamento político e social das mulheres e a valorização dos movimentos sindicais em busca de melhores condições de trabalho e igualdade de gênero.

 “Nosso papel é fomentar políticas públicas que visem à promoção da equidade de gênero em todas as esferas da sociedade”, afirmou a ministra.

“A plenária foi de suma importância para o movimento sindical, para que a lei da igualdade entre homens e mulheres seja cumprida. O movimento sindical deve exercer seu protagonismo, para fazer valer essa lei que tanto lutamos”, ressaltou Luba Melo, secretária-geral Adjunta da Confetam.

Sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aprovada em 1° de junho a Lei 14.611, de 2023, a lei que dispõe da obrigatoriedade de igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens, foi o principal assunto discutido na plenária, e segundo a Ministra, Cida Gonçalves, fazer a lei ser implementada de fato, será um desafio de todos. 

Não dá para acreditar que no século 21, 2023, que há alguém na humanidade que é contra a igualdade salarial entre homens e mulheres, mas nesse país tivemos. E agora, temos o desafio de implementar essa lei e fazer ela acontecer. Nós temos que colocar isso na pauta cotidiana e fiscalizar, se tivermos uma notícia onde uma mulher ganha menos que um homem exercendo a mesma função, temos que denunciar não toleraremos que a lei não seja cumprida. Nós temos que discutir a lei nos comitês populares, nos sindicatos, nos movimentos sociais, como é que de fato ela está implementada e como vamos fazer ela acontecer. Não pode ser responsabilidade somente do ministério da mulher e do ministério do trabalho, tem que ser responsabilidade de toda nação”, frisou a Ministra.