Escrito por: SINDISERVE-CANINDÉ

Corte de salários revolta servidores da Educação de Canindé de São Francisco

A suspeita é de que o corte no contracheque seja uma retaliação à greve dos servidores.

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Diretoria do Sindicato protocolou ofício pedindo explicações à Secretaria de Educação

Os servidores lotados na Secretaria de Educação de Canindé de São Francisco (SE) foram surpreendidos com o corte dos salários de julho. Não se sabe ainda oficialmente o motivo de a Gestão Municipal ter efetuado o corte, mas nos bastidores se fala que seria uma retaliação à greve dos servidores da Pasta. Vale ressaltar que não houve nenhuma decisão referente ao corte de ponto dos grevistas. Chama atenção o fato de os servidores das demais secretarias que aderiram à paralisação terem recebido normalmente o pagamento, fato que deveria ter ocorrido com todos os trabalhadores que aderiram ao movimento. 

No último dia 13, a diretoria do SINDISERVE-CANINDÉ, representada pelo presidente, Emanoel Aleixo, e os diretores executivos Geocácio Costa Sobral, Lucineide Ferreira e Íris Regina Caetano, protocolou na Secretaria de Educação o ofício n° 095/2018 solicitando esclarecimentos sobre o corte dos salários, especificados nos contra-cheques como "faltas".

A diretoria do sindicato continua em contato com a Secretaria de Educação para que a situação seja resolvida o quanto antes, de maneira que os servidores possam receber os dias descontados indevidamente, já que a greve é um direito da categoria. 

"A administração não poderia ter feito isso em hipótese alguma, tendo em vista que não foi acatado o seu pedido de corte de ponto, feito na ação da greve. Estamos orientados por nossa assessoria jurídica e as devidas providências estão sendo tomadas. A primeira coisa a ser feita pelo (a) servidor (a) prejudicado é pegar o contra-cheque na Secretaria de Administração e entregar ao Sindicato", orienta o presidente do Sindiserve-Canindé, Emanoel Aleixo.