CTM se solidariza com os professores grevistas de Maracanaú (CE)
Com uma greve dura que já ultrapassa 40 dias, a luta dos professores da rede pública municipal pela implantação do PCCR se tornou uma bandeira de dignidade de classe para o município das Américas.
Publicado: 14 Novembro, 2017 - 13h47
Escrito por: CTM/Confetam
Em apoio à greve dos professores da rede pública municipal de Maracanaú (CE) pela implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), a Confederação dos Trabalhadores Municipais da Argentina (CTM) faz um apelo às entidades sindicais das Américas para que adiram à Campanha de Solidariedade lançada pelo Sindicato dos Profissionais da Educação do Município (Suprema).
O objetivo é recolher doações financeiras, alimentos, água e material de limpeza para as famílias dos professores que tiveram cortes nos salários e nos benefícios do mês de outubro em retaliação à greve da categoria, que entra hoje no 43º dia, e à ocupação da Câmara Municipal, onde os trabalhadores estão acampados desde 31 de outubro.
Às 18 horas de hoje (14), sindicatos, centrais sindicais e frentes populares realizam um ato político, em frente a sede do Parlamento Municipal, de solidariedade à ocupação Resistir e Lutar.
Confira a nota da CTM:
A camarada Vilani de Souza Oliveira, presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), nos envia o apelo à solidariedade com o movimento de greve de professores do município de Maracanaú, localizado na região metropolitana de Fortaleza, no estado de Ceará, Nordeste do Brasil. As companheiras nos dizem:
"Os professores de Maracanaú estão em greve há mais de 40 dias e mais de 10 dias acampados na Câmara Municipal em protesto contra o prefeito Firmo Camurça que não quer implementar o Plano de Cargos e Carreiras da categoria e apresentaram uma proposta de negociação para os professores que tiveram seus salários cortados no mês passado, além dos vales refeição e redução do valor do vale transporte para aqueles que vivem fora do município. Muitos professores, que são pais, têm dificuldades financeiras. Durante essa greve, o Sindicato está promovendo uma Campanha de Solidariedade para arrecadar fundos para continuar a greve e também pede assistência das entidades para arrecadar dinheiro e comida para fazer uma cesta básica para aqueles que têm mais dificuldades nesse momento. Além do apoio financeiro, pedimos o apoio das entidades para enviar representantes para o local, escrever notas de apoio aos professores, gravar vídeos, notas de repúdio à ação do prefeito que não está sensibilizado com a categoria e não negocia".
O Sindicato dos Profissionais da Educação do Município de Maracanaú (Suprema) é a entidade de base da presidente da Confetam/CUT, Vilani Oliveira, que permanece na luta acampada com os outros grevistas. "Claro, nós apreciamos e temos o apoio de todos".
Como apoiar a Campanha de Solidariedade
Enviando notas de apoio aos trabalhadores em luta, dirigidos à presidente da Confetam/CUT, companheira Vilani de Souza Oliveira, por meio do e-mail: [email protected]
Link do site da Confetam/CUT
Para ler e baixar:
Carta de apoio Rubén García aos professores de Maracanaú (Brasil)