Escrito por: Sindsep
Diretoria do sindicato se reuniu para monitorar o Planejamento da Gestão 2016-2020.
Ficar cada vez mais forte para as lutas da atualidade no Brasil: o Conselho Diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Quixadá e Região (SINDSEP) sabe disso. Por isso, entre os dias 07 e 08 de Outubro de 2017, a entidade convocou diretores e diretoras espalhados na base de Quixadá, Ibaretama, Banabuiu, Choró e Ibicuitinga para a fase de monitoramento do Planejamento da Gestão Sindical 2016-2020.
"Após a eleição sindical que tivemos em nossa entidade em 2016 realizamos o grande planejamento para pensar todo o quadriênio 2016-2020. Todavia, anualmente, fazemos um monitoramento das ações realizadas e planejamos o ano seguinte pois um sindicato que representa tantas categorias e com tantos desafios precisa se atualizar mediante a conjuntura constantemente", disse presidenta do SINDSEP, Neiva Esteves.
Sheila Gonçalves, secretária de Formação do SINDSEP, disse que "esse Seminário de Monitoramento do Planejamento é fundamental para ajustarmos nossas estratégias de luta diante da conjuntura desafiadora que está posta para a Classe Trabalhadora no Brasil. Em nossos cinco municípios de atuação temos muitas lutas na busca da garantia e avanço dos direitos. A Gestão Sindical assumiu 9 compromissos com sua categoria e todos eles perpassam pela permanente mobilização e combate aos ataques que estamos sofrendo com o desgoverno Temer", sintetiza a sindicalista.
Para Graça Costa, que além de sócia-fundadora da entidade é também secretária nacional de Relações do Trabalho da CUT, o SINDSEP está correto em realizar esse monitoramento das ações pois "a conjuntura desde o golpe contra a Democracia muda o quadro todos os dias. São muitos ataques à classe trabalhadora. A reação tem que ser à altura dos ataques que são muitos. As reformas do governo golpista de Temer são horrendas para os/as trabalhadores/as. Todos os dias eles engendram ações para acabar com os direitos", pontua a dirigente.
Graça Costa durante análise de conjuntura
O que Graça Costa está se referindo, entre outros pontos, é ao fato de que a Reforma Trabalhista foi aprovada e entra em vigor em 11 de novembro de 2017. Tal projeto de lei precisou apenas da maioria simples dos 513 deputados para se consolidar. A reforma trabalhista traz grandes mudanças para a organização dos sindicatos e das relações de trabalho no Brasil. Ela enfatizou veementemente a urgência de paralisar todas as reformas de Temer, como a trabalhista.
"Esses impactos começaram com a PEC da Maldade, que congelou investimentos públicos na saúde, educação, segurança e assistência social por 20 anos. Isso reflete no repasse de verbas para os municípios, na falta de verbas para abrir creches, postos de saúde, comprar ambulâncias etc. Já na reforma, a terceirização ocorreu para o setor privado. Mas prefeitos aventureiros já estão ampliando as terceirizações via organizações sociais e outras modalidades. Também com a liberação da atividade fim, prefeitos vão querer terceirizar contrato de professores, médicos, enfermeiros e outras profissões essenciais."
Gilberto Carvalho, que foi ministro dos governos Lula e Dilma, participou do Seminário de Planejamento contribuindo com uma análise de conjuntura pontual sobre os desafios postos na atualidade, onde o projeto da classe trabalhadora sofre ataques de todos os lados orquestrados por Temer e companhia.
"O Povo é o capital principal do país. Lula fez essa opção. Desagradou os grandes. Vamos reagir!", finalizou o ex-ministro.