Secretária de Combate ao Racismo da Confetam prestigiou criação do Coletivo das Municipais
Servidoras públicas de diversos municípios de São Paulo participaram, na noite da última sexta-feira (30), do Julho das Pretas Municipais. Promovida pela Federação dos Trabalhadores da Administração do Serviço Público Municipal no Estado (Fetam/SP), a live contou com a presença virtual da secretária de Combate ao Racismo da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Vilani Oliveira, e da secretária de Relações do Trabalho, Zelita Ramos.
A secretária nacional de Mulheres da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Junéia Batista, também prestigiou o Julho das Pretas, que marcou a criação do Coletivo de Combate ao Racismo da Fetam/SP. Vilani e Junéia fizeram as falas iniciais apresentando um panorama geral da situação da mulher preta no serviço público e os desafios colocados para elas pela atual conjuntura.
Junéia Batista destacou a importância de investir na formação das trabalhadoras para que elas possam compreender de onde vieram e tudo o que construíram as mulheres que as antecederam na luta por igualdade de direitos. Também participaram do Julho das Pretas a presidenta da Fetam/SP, Nicinha Lopes, e a secretária de Assuntos Raciais, Silvana Arado. “Nossa federação deu um exemplo ao ouvir a realidade das mulheres negras dos municípios e ajudar no fortalecimento e na criação de Coletivos de Combate ao Racismo locais e estadual”, comemorou a direção da entidade.
Servidoras municipais representantes de 11 cidades (Limeira, Casa Branca, Monte Mor, Diadema, Araras, Franco da Rocha, Ourinhos, São Bernardo do Campo, Santo André, São José dos Campos e São Paulo) participaram ativamente do Julho das Pretas, que encerrou o calendário de atividades da Fetam/SP em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negro Latino Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho.
A data surgiu em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou na República Dominicana o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino americanas e Caribenhas. No Brasil, o 25 de julho também é o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra, uma referência à líder preta que comandou a luta do quilombo de Quariterê, no Século XVIII.