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Em Salvador, Confetam inicia reunião ampliada com críticas ao Congresso Nacional

A abertura foi marcada por uma mística potente, destacando as lutas, os gritos históricos e a força das trabalhadoras e trabalhadores de cada região do Brasil.

Publicado: 11 Dezembro, 2025 - 10h47

Escrito por: Alison Marques

Priscila Cardoso
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Começou nesta quinta-feira, 11, em Salvador, a reunião da Direção Nacional Ampliada da Confetam, um encontro estratégico que reúne lideranças de todo o país para debater conjuntura, fortalecer a organização sindical e alinhar ações de resistência diante dos ataques aos direitos da classe trabalhadora.

A abertura foi marcada por uma mística potente, destacando as lutas, os gritos históricos e a força das trabalhadoras e trabalhadores de cada região do Brasil, um chamado coletivo à defesa da democracia, dos direitos e da dignidade. Na mesa de abertura, importantes lideranças nacionais reforçaram o papel central da mobilização social no atual cenário.

Graça Costa, secretária de Organização da CUT Nacional, destacou os resultados da Plataforma Na Pressão, que já levou diversos parlamentares a retirar apoio à Reforma Administrativa. “É questão de honra derrotarmos este Congresso Nacional em 2026”, afirmou.

Sérgio Antiqueira, secretário de Relações do Trabalho da CUT Nacional, chamou atenção para o papel de Hugo Motta, presidente da Câmara, na condução de pautas contra o povo brasileiro. “Na hora que puxar uma pena, vem um galinheiro inteiro. Não podemos abrir mão de ir às ruas neste domingo, porque estamos diante do pior Congresso da história. O golpe ainda não acabou”, alertou.

A presidenta da Confetam, Jucélia Vargas, reforçou a necessidade de transformar indignação em ação ativa: “A gente precisa transformar nossa indignação em resistência e luta. Enquanto a gente caminha, eles também se articulam e fazem suas estratégias.”

Para Leninha Valente, presidenta da CUT Bahia, o momento exige organização profunda para enfrentar desmontes e o agravamento das condições de trabalho na conjuntura atual.

Encerrando a mesa, Juneia Batista, presidenta da Contram- ISP trouxe o debate sobre a violência contra as mulheres, enfatizando que não se trata apenas de estatística, mas de sobrevivência: “Não aguentamos mais morrer. Temos medo de estar na rua. Precisamos falar para além da nossa vida. Hoje o mundo precisa debater o cuidado.”

A reunião segue até sexta-feira, 12, com aprofundamento das estratégias de luta, formação política e mobilização nacional dos servidores e servidoras municipais do Brasil.