Escrito por: Fetamce

Fetamce debate com sindicatos os riscos aos trabalhadores em um governo Temer

As discussão sobre os retrocessos sociais e trabalhistas propostos pelo vice-presidente ocorrem hoje, a partir das 13 horas, no auditório da CUT/CE

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A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) através do “Observatório Fetamce - Controle Social e Acompanhamento de Políticas Públicas”, realiza hoje (05), às 13 horas, no Auditório da CUT Ceará (Rua Solón Pinheiro, 915,Centro), em Fortaleza, o debate: “A ponte para o passado de Michel Temer”.

O objetivo da atividade é esclarecer o movimento sindical dos servidores municipais sobre os retrocessos sociais e trabalhistas propostos pelo vice-presidente, que tenta chegar ao poder através de um golpe. A discussão faz crítica ao Programa do PMDB para o país, chamado de 'Ponte para o Futuro', que só olha, em verdade, para o passado.

Os convidados para o debate são o professor e economista Fábio Maia Sobral, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e o professor e filósofo Auto Filho, da Universidade Estadual do Ceará.

Plano Temer

O eventual Governo Temer, de acordo com as declarações do próprio, nascerá da coalizão com os partidos neoliberais – o PSDB, o DEM, o PPS, o SED e demais consortes de oportunismo político.

Será uma gestão dos patrões, pois a direita política, federações empresariais (FIEP, FIESP, FIRJAN), Associações Comerciais reacionárias, entidades como OAB, com setores do STF, Judiciários Estaduais, Ministério Público, Polícia Federal e ONG’s liberal-fascistas estão dentro deste balaio golpista. O programa deles é bem claro: corte de direitos e entrega das empresas públicas ao capital internacional.

Entre as propostas de Temer, estão:

Para o evento, foram convocados especialistas que vão tecer explicações sobre o tal “plano de governo do golpe”, destacando que, pelas propostas, não há dúvida que um hipotético "governo Michel Temer”, ungindo através do impedimento ilegal da presidenta Dilma, será uma grande tragédia histórica para os trabalhadores.

Segundo Enedina Soares, presidente da Federação, é necessário que a base sindical da organização não só compreenda o que vem sendo proposto, mas se prepare para produzir alternativas, assim como o enfrentamento destas questões.