Escrito por: Alison Marques
A Confetam reforça que discutir o Fundeb é discutir o futuro da educação pública, a valorização de seus profissionais e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O primeiro dia do 1º Encontro Nacional de Educação da Confetam/CUT foi encerrado com uma importante discussão sobre financiamento e valorização profissional, durante a mesa "O Fundeb que precisamos: desafios para o financiamento e para a carreira dos profissionais da Educação". A atividade foi coordenada por Ozaneide de Paulo, secretária da Mulher da Confetam.
A mesa contou com as contribuições do sociólogo e assessor técnico do Dieese, Thiago Soares, e do professor Franciedson Oliveira, especialista em inteligência artificial, controle social em finanças públicas e Fundeb.
Thiago apresentou dados e esclarecimentos sobre a origem dos recursos que compõem o fundo, destacando que 20% dos principais impostos arrecadados pelos estados e municípios são vinculados ao Fundeb, o que reforça sua centralidade no financiamento da educação básica pública. Ele também alertou para os desafios na distribuição equitativa dos recursos e a importância do controle social.
Franciedson Oliveira trouxe uma linha do tempo com a evolução do Fundef para o Fundeb, destacando as mudanças estruturais e as finalidades do fundo, especialmente no que diz respeito à valorização dos profissionais da educação. Também compartilhou QR codes com informações sobre a realidade do Fundeb nos municípios brasileiros, facilitando o acesso aos dados por parte das lideranças sindicais.
A Confetam reforça que discutir o Fundeb é discutir o futuro da educação pública, a valorização de seus profissionais e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.