Escrito por: Déborah Lima com informações do Sindsep/SP
Parados há 17 dias, os servidores municipais não aceitaram a proposta do prefeito Bruno Covas, que condicionou a negociação com os sindicatos à suspensão da greve.
Em nova Assembleia Geral Unificada, ocorrida em frente a prefeitura com a presença de 80 mil trabalhadores, os servidores municipais de São Paulo deliberaram pela continuidade da greve pela revogação da reforma da Previdência do Município, iniciada no dia 4 de fevereiro. Eles rejeitaram a proposta da Prefeitura de condicionar a abertura das negociações com os sindicatos ao fim da paralisação.
Realizada nesta terça (19), a atividade contou com a presença do presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, que foi pessoalmente levar o apoio e a solidariedade da CUT ao movimento dos servidores da prefeitura.
Vagner reforçou a exigência do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsep/SP) e demais entidades sindicais de serem recebidas imediatamente pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) para tratar da pauta da greve, que inclui reajuste de 10%, chamada dos concursados, o fim da contratação de Organizações Sociais de Saúde pelo município, entre outras reivindicações.
Na manhã desta quarta (20), os grevistas engrossam a Assembleia Geral da Classe Trabalhadora, realizada na Praça da Sé pela CUT e centrais sindicais para definir uma estratégia de luta conjunta contra a PEC da Reforma da Previdência de Bolsonaro.
Uma nova Assembleia está marcada para esta sexta (22), às 15 horas, em frente a sede da Prefeitura de São Paulo. Após a AGU, os grevistas seguirão em passeata até Marginal Tietê, principal via da cidade, para explicar à população os motivos da greve, que chega hoje ao 17º dia.