Escrito por: Lizeu Mazzioni
Em artigo, diretor da Confetam, Lizeu Mazzioni, afirma que prefeito João Rodrigues perdeu tempo preparando as aulas presenciais, que agora estão inviabilizadas, e não preparou nada das aulas online
O negacionismo bolsonarista do João Rodrigues ganhou a eleição e achou que a pandemia seria vencida no
grito.
Qualquer um com um mínimo de senso científico já previa que a pandemia estava se agravando e que a política deveria ser de distanciamento social (físico) e conscientização do povo para a contribuição de cada um e o engajamento coletivo no enfrentamento e controle da pandemia.
O trabalho do prefeito com o peso do seu poder institucional foi de promover o individualismo e o negacionismo.
O caso da Secretaria da Educação foi um exemplo disso.
Passou a semana promovendo a aglomeração dos professores, dos trabalhadores das escolas e CEIMs, dos pais e estudantes, em muitos lugares.
Perdeu uma semana de trabalho com a preparação das aulas presenciais que agora estão inviabilizadas e não preparou nada das aulas online que agora vai ser a realidade.
Também, como foi a gestão anterior, não fez nada para a inclusão digital dos alunos que estão excluídos e que mesmo depois da pandemia não haverá educação para todos e de qualidade sem a igualdade de oportunidades também no acesso e uso das tecnologias digitais.
Ao invés de liderar, dialogar e unir Chapecó para superar a pandemia, o prefeito João Rodrigues, com seu negacionismo e autoritarismo, jogou Chapecó nessa difícil realidade que estamos vivendo, com a pandemia crescendo e o povo sem rumo.
E ninguém sabe aonde vamos parar.
A organização de protesto por aulas presenciais no pico mais alto da pandemia explica muito a realidade que o prefeito João Rodrigues levou Chapecó.
E agora João?
Lizeu Mazzioni é presidente da Federação dos Servidores Municipais de Santa Catarina (Fetram/SC) e diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT)