Trabalhadores da Educação do Estado do Amazonas cruzaram os braços contra a abertura das escolas na Capital.
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) declara irrestrita solidariedade à greve dos trabalhadores da Educação do Município de Manaus. Contrários ao retorno às aulas na Capital do Estado do Amazonas em plena pandemia de Covid-19, eles cruzaram os braços para exigir respeito e segurança à vida de milhares de alunos, professores e trabalhadores do ensino público.
A Confetam/CUT declara total apoio à direção da Associação Sindical dos Professores de Manaus (Asprom), que no mesmo dia da volta às aulas convocou uma greve contra o retorno presencial das atividades. As entidades entendem que ainda não há segurança o suficiente para as escolas receberem os estudantes e denunciam o clima de medo vivido no seio da comunidade escolar.
Pais e responsáveis não só temem pelas crianças, mas também pela possibilidade de contaminação dos demais habitantes das residências dos alunos que, assim como professores e trabalhadores das escolas, podem se tornar vetores de contaminação para famílias inteiras.
Diante do fato de a pandemia ainda não estar sob controle no Brasil, contabilizando mais de 117,6 mil mortos e 1.086 novos casos em todo o país nas últimas 24h, a Confetam/CUT espera bom senso e responsabilidade das autoridades municipais e estaduais, de quem exige a imediata suspensão das aulas nas escolas púbicas da Capital. Entendemos que o ensino presencial só deve retornar mediante total segurança da comunidade escolar e após o necessário diálogo com os principais interessados no assunto: alunos, pais, professores e trabalhadores da Educação pública de Manaus.
Fortaleza, 27 de agosto de 2020
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – Confetam/CUT