Proposta do Governo de reajuste entre 13% e 31% é avaliada por professores
Governo diz que esta é a última proposta e professores darão uma resposta até dia 27 de maio
Publicado: 16 Maio, 2024 - 13h57 | Última modificação: 17 Maio, 2024 - 12h41
Escrito por: Nathan Gomes
Os professores de universidades e colégios federais receberam uma nova proposta de reajuste salarial do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A proposta prevê aumentos escalonados de 13,3% a 31% até 2026, com início dos reajustes apenas em 2025.
Os índices de aumento variam conforme a categoria dos docentes: os que recebem salários mais elevados terão um reajuste mínimo de 13,3%, enquanto os que ganham menos terão um reajuste máximo de 31%.
Incluindo o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o MGI informou que o aumento total ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta destacou que os aumentos oferecidos superam a inflação projetada de 15% para o período entre 2023 e 2026.
A proposta anterior do governo previa um reajuste zero em 2024, seguido por 9% em 2025 e 3,5% em 2026, totalizando 21,5% de aumento em quatro anos quando somado ao reajuste de 9% já concedido.
Diante da nova oferta, o Andes realizará assembleias para deliberar sobre a resposta, que deve ser apresentada até o próximo dia 27. Inicialmente, os professores reivindicavam um reajuste de 22,71% com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.
Além do reajuste salarial, os professores exigem a recomposição do orçamento das universidades federais e a revogação de normas que, segundo eles, prejudicam a carreira docente, implementadas pelo governo anterior. Na próxima terça-feira (21), o MGI também se reunirá com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, que estão em greve desde março, para apresentar uma proposta.
A nova proposta do governo representa um esforço para encerrar a greve, mas ainda depende da aprovação das assembleias dos professores. A situação continua tensa, com expectativas de mais negociações e deliberações nos próximos dias.
Com informações da Agência Brasil.