Secretaria de Justiça Social: Prossegue pagamento incorreto de horas extras e denúncias de assédio moral

O Sindicato dos Municipários denuncia o prosseguimento dos problemas relativos ao não pagamento das horas trabalhadas com adicional de 100%, ou concessão de folga compensatória, além daquela já prevista para a semana, quando a escala de trabalho dos servidores da Secretaria de Justiça Social (antiga Cidadania) incluir o trabalho em domingos e feriados.

Em reunião realizada ainda no final de 2013 entre a direção do Simp, a secretária Clesis Crochemore e o secretário de Gestão Administrativa e Financeira, José Francisco Cruz, havia sido prometido pelos representantes do Executivo uma solução definitiva para tais problemas, o que ainda não ocorreu.Conforme Tiago Botelho, diretor do Sindicato dos Municipários, mesmo havendo o compromisso firmado em pagar corretamente os domingos ou feriados trabalhados pelos servidores da Secretaria de Justiça Social e Segurança, os erros continuam ocorrendo, inclusive na folha de pagamento de fevereiro, em grave prejuízo aos servidores.“Diante disto, encaminhamos documento ao prefeito Eduardo Leite requerendo com urgência reunião para solucionar definitivamente o problema”, salienta o vice-presidente do Simp, Tiago Botelho.Aliado ao pagamento incorreto das horas extras aos servidores, também persistem problemas de falta de condições de trabalho, a exemplo do que vem ocorrendo em vários abrigos, como a falta de detergente para lavar louça, havendo orientação aos trabalhadores para que lavem com shampoo ou condicionador quando da inexistência daquele produto.ASSÉDIO MORALO Sindicato dos Municipários também tem recebido diversas denúncias a respeito da continuidade dos casos de assédio moral na Secretaria de Justiça Social, com servidores sendo colocados à disposição, resultando em afastamento de suas funções, sem qualquer justificativa ou motivação.“Esta Secretaria tem nos causado bastante preocupação devido às constantes denúncias de assédio moral e total falta de diálogo com os servidores”, critica a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues, acrescentando que no caso das denúncias prosseguirem, a entidade irá buscar soluções judiciais junto aos órgãos competentes.