Escrito por: CUT, CNTE, CONTEE e CONFETAM

Seminário de Educação Integral da CUT aprova Carta de Florianópolis

Documento em defesa da Educação, políticas públicas e direitos conquistados, conclama à luta contra as medidas de retrocesso promovidas por Temer

Escola Sindical Sul/CUT
Leitura da Carta de Florianópolis durante Seminário de Educação Integral da CUT

Reunidos/as em Florianópolis, nos dias 07 e 08 de dezembro de 2016, no Seminário “Educação e o Mundo do Trabalho: 20 anos de Educação Integral da CUT”, dirigentes sindicais da CUT Nacional, Ramos, CUTs Estaduais, movimentos sociais, educadores e educadoras, Escolas Sindicais, acadêmicos/as, estudantes e militantes, representando todas as regiões do país e a diversidade dos sujeitos construtores da democracia e da esperança. Neste Seminário fomos instigados/as por debates e embalados/as pela indignação que nos conduz ao esperançar. Esse mesmo esperançar que se soma ao amplo clamor popular, representado por inúmeras manifestações de rua da Classe Trabalhadora do campo e da cidade e pela ocupação de diversas Escolas, Universidades e Institutos Federais pelos/as estudantes por todo o Brasil.

Essa esperança é que nos conclama – classe trabalhadora, nossas organizações e a sociedade brasileira – a uma luta por um Brasil democrático, inclusivo, justo e solidário como condição para que a Educação Integral – humana e cidadã, crítica e emancipadora – seja um direito de todas e todos, respeitando as diversidades de gênero, raça/etnia, geração, orientação sexual e pessoas com deficiência.

Estamos construindo um movimento de enfrentamento à restauração neoliberal internacional. Essa ofensiva no Brasil das elites detentoras do capital visa promover o Estado Mínimo através de ajustes fiscais e reformas neoliberais com o enxugamento da máquina pública, desmonte, privatização e mercantilização dos direitos sociais e econômicos e dos serviços públicos – educação, saúde, moradia, assistência social, transporte, direitos trabalhistas etc. – arrocho salarial e desvalorização dos servidores e das servidoras públicas. Essa orquestração conservadora, autoritária e retrógrada, assume valores e práticas neocolonialistas, racistas, LGBTfóbicas, discriminatórias, de ódio de classe e de criminalização dos movimentos sociais e sindicais.

Nossa resistência é contra a eliminação de conquistas históricas, democráticas e populares, violentamente ameaçadas pelo golpe parlamentar, jurídico e midiático e de classe representado na figura do golpista Temer, tais como:

Nossa resistência é também propositiva, lutando pela construção de um novo modelo de sociedade capaz de superar os antagonismos da sociedade capitalista. Por isso nós defendemos:

Para enfrentar as ações da MP 746 (PL 34/2016) conclamamos à resistência, indicando a não adesão ao novo ensino médio e estimulando a formatação do projeto político pedagógico que conduza à formação humana, cidadã e emancipadora dos e das estudantes do Ensino Médio.

Diante disso, intensificaremos a formação de dirigentes sindicais a partir dos acúmulos teórico-metodológicos da formação CUTista na Educação Integral dos/as Trabalhadores/as integrando nossa estratégia de luta, enquanto classe trabalhadora, de resistência e de esperança, que nos impulsione a materializar nossa utopia socialista.

“O novo não nasce de manifestações das elites, mas da luta histórica da classe trabalhadora, nos locais de trabalho e nas ruas”

FORA TEMER

GREVE GERAL

NENHUM DIREITO A MENOS

RETOMADA DA DEMOCRACIA

DIRETAS JÁ!!!
QUEM LUTA TAMBÉM EDUCA!

CUT

CNTE

CONTEE

CONFETAM