Escrito por: Nathan Gomes
Todas as carreiras do serviço público municipal serão contempladas; professores terão aumento de 6,27% e agentes de saúde seguirão com dois salários mínimos.
Os servidores municipais de Boa Esperança, no Espírito Santo, terão um reajuste salarial de 7,5% após negociação conduzida pelo Sindicato dos Servidores Municipais (Sinsembe). O percentual supera a inflação de 2024, que foi de 4,71%, e acompanha o aumento do salário mínimo nacional.
O reajuste será aplicado a todas as carreiras do serviço público municipal. Os agentes de saúde continuarão recebendo dois salários mínimos, conforme legislação vigente. Para os professores, o aumento será de 6,27%, seguindo o reajuste do piso nacional da categoria. Já o plano de carreira dos procuradores municipais será reajustado em 7,5% sobre a remuneração inicial.
Para o presidente do sindicato, Erivelton Pessin, a conquista é fruto da mobilização e da luta coletiva da categoria. “Esse reajuste representa um avanço importante para os servidores, pois garante a reposição salarial acima da inflação. Seguimos firmes na certeza de que a mobilização dos servidores por melhores condições de trabalho e por serviços públicos de qualidade dá resultados”, afirmou.
O sindicato solicitou que os projetos de lei sejam encaminhados à Câmara Municipal em regime de urgência para garantir que os pagamentos sejam feitos até o final de março. A entidade também pretende dialogar com os vereadores para reforçar a necessidade da rápida tramitação das propostas.
Além dessa conquista, o sindicato completa 30 anos em maio e promoverá um jantar comemorativo no dia 10 de maio para marcar sua trajetória de lutas e avanços para os servidores municipais de Boa Esperança.
A Confetam destaca a importância da organização sindical na defesa dos direitos dos trabalhadores e segue acompanhando as negociações para garantir a valorização do serviço público. "Essa conquista reafirma o papel fundamental dos sindicatos na luta por melhores condições para os servidores municipais. Quando há organização e mobilização, os direitos são garantidos e ampliados”, declarou a presidenta da Confetam/CUT", Jucélia Vargas.