Escrito por: Adriano Duarte/Badalo
Trabalhadores reclamam da falta de insumos básicos, condições de trabalho e estrutura.
Um ato na manhã desta sexta-feira, 12, marcou o dia de paralisação dos servidores municipais da cidade do Crato (CE). O dia “D” de paralisação foi aprovado em assembleia realizada pelos servidores na ultima quarta-feira. A manifestação ocorreu em frente ao Palácio Alexandre Arraes, sede do poder executivo local, em protesto contra a falta de condições de trabalho e medidas que afetam direitos dos trabalhadores em diversas secretarias.
Os servidores reclamam da falta de insumos básicos, condições de trabalho, estrutura de equipamentos na Saúde e Educação. Outro ponto abordado foi a carga horária dos servidores municipais aprovados em concurso de 2002. Conforme o sindicato que representa a categoria, eles se inscreveram para vagas de 30 horas semanais, mas para a assinatura do contrato foram impostas 40 horas, sem a compensação devida.
Para o diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT) e vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais do Crato (SindsmCrato), Oldak Cezar, o governo troca prioridade por questões secundárias. Ele destaca a informatização de atendimento na saúde que poderia ser feito junto ao Ministério da Saúde, mas que a gestão insiste em gastar mais de 2 milhões com o projeto.
A equipe do site Badalo manteve contato com a gestão municipal solicitando posicionamento sobre as reivindicações dos trabalhadores. Mas até o fechamento da matéria as respostas não foram encaminhadas.