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Sindicato de Canindé lança Projeto de Educação Financeira para servidores

Publicado: 10 Junho, 2024 - 17h40 | Última modificação: 10 Junho, 2024 - 17h56

Escrito por: Nathan Gomes | Editado por: Igor Thawen

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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (SINDSEC), no Ceará, em parceria com a administradora e especialista em educação financeira Haline Cordeiro, lançou o programa “Foco no Dinheiro: Educação Financeira para Servidores Municipais de Canindé”. A iniciativa é a primeira no país a promover a educação financeira entre os servidores públicos de um município, contribuindo com a gestão financeira, estabilidade econômica e qualidade de vida.

O projeto “Foco no Dinheiro” é direcionado principalmente às servidoras municipais, com 70% das vagas, enquanto os servidores homens preencherão os 30% restantes.

O programa, que iniciou no último dia 07 de junho, terá duração de quatro meses, com encontros quinzenais e atividades práticas, incluindo jogos educativos, planilhas de planejamento financeiro e mentorias individuais.

A presidenta do SINDSEC, Regina Lemos, destacou a importância do projeto. “Através de um estudo prévio, compreendemos a necessidade de pautar a gestão financeira com os servidores de Canindé. O bem-estar econômico é fundamental na vida do servidor, e também é papel do sindicato auxiliar os servidores em suas preocupações e ajudar a tirar a categoria do sufoco econômico”, disse a dirigente.

O problema do endividamento afeta milhares de famílias no Brasil, e a situação é ainda mais preocupante para os funcionários públicos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), cerca de 70% dos servidores públicos ativos no Brasil estão endividados.

Uma das principais causas desse problema é a facilidade de acesso ao crédito consignado. Este tipo de empréstimo, no qual as parcelas são descontadas diretamente do salário, oferece segurança aos bancos e, consequentemente, taxas de juros mais baixas. Entretanto, essa segurança pode se transformar em uma armadilha, já que muitos funcionários acabam acumulando empréstimos e outras formas de financiamento, ultrapassando o limite legal de comprometimento de 35% do salário. Isso pode resultar em uma situação financeira crítica, deixando muitos servidores praticamente sem renda disponível.