Municipais de Valparaíso cobram resposta à pauta de reivindicações
No último dia 10, os servidores entregaram a pauta na prefeitura e secretaria de Educação exigindo reajuste salarial e valorização dos docentes, mas até o momento não houve retorno
Publicado: 20 Janeiro, 2017 - 15h28
Escrito por: CUT Brasília com informações do Sindsepem/Val
Já está vigorando o reajuste de 7,64% dado ao piso salarial dos professores. Com o aumento, o salário-base passa de R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80. No entanto, para os educadores municipais, a realidade é bem diferente, nem todas as prefeituras cumprem a norma. Em Valparaíso de Goiás, por exemplo, de 2009 a 2012, a tabela salarial era alterada de maneira ilegal e não cumpria a lei do piso.
A presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos e Empresas Públicas Municipais de Valparaíso (Sindsepem/Val), Olízia Alves, lembra que só em 2013, quando um novo governo assumiu a gestão no município, a categoria conseguiu ter avanços nas negociações, reestruturar a carreira e elevar, inclusive, a gratificação de regência de classe de 15% para 25%.
“Diferente de seu antecessor, o então governo esteve disposto a negociar e corrigir a defasagem salarial do magistério. Foi um importante avanço conquistado pelos professores”.
Perspectivas para 2017
Para este ano, Olízia garante que o sindicato se manterá atento e continuará lutando para que a Lei do Piso seja cumprida. Para tanto, protocolou na prefeitura e na secretaria de Educação a pauta de reivindicações dos servidores públicos municipais que, entre outras exigências, incluem o reajuste salarial e a valorização dos docentes. O documento foi entregue no dia 10 de janeiro, mas até o momento não houve retorno para início das negociações.
“Nós esperamos que o prefeito esteja disposto a dar continuidade aos avanços, pois o sindicato, como representante legal da categoria, não aceitará que retirem o que é nosso por direito”, afirmou.